O América-MG vive um momento curioso na temporada. Isso porque, depois de fazer uma ótima campanha no Brasileirão do ano passado e começar o estadual de 2023 em alto nível, a crítica esportiva como um todo não apostava que a equipe começaria tão mal o Brasileirão. Até o momento, o Coelho soma apenas quatro pontos em oito rodadas.
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Todavia, depois de preservar parte dos titulares na partida de ida e conseguir uma vitória importantíssima na Copa do Brasil contra o Internacional, os mineiros chegaram ao Beira-Rio com a possibilidade de classificação até perdendo por dois gols de diferença. E foi exatamente o que aconteceu, mas de uma forma bem inesperada.
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Quer dizer, diante de um estádio lotado, o Coelho não fez um bom primeiro tempo e foi para o vestiário perdendo por 3 a 0, com dois gols colorados marcados através de bolas paradas parecidas. Isto é, a vantagem já havia sido desperdiçada e o América-MG precisava de apenas um gol para forças as penalidades. Aos 31 da etapa final, Juninho marcou e levou a decisão para a marca da cal, permitindo a classificação do Coelho.
Coelho está pelo segundo ano seguido nas quartas. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
O Coelho pode chegar mais longe?
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Dito isso, em entrevista coletiva concedida após o jogo, Mancini revelou que houve uma briga generalizada no vestiário: “Nós brigamos, eu com o grupo e o grupo dentro do grupo. Uns atletas partiram pra cima de outros, lógico que sem agressões físicas, mas agressões verbais. Foi, talvez, o vestiário mais quente que eu vi nos últimos anos e com certeza aqui no América. Eu já vou para dois anos de América e eu nunca tinha tido um vestiário assim”, disse.
Ele prosseguiu: “Essa briga entre os atletas acaba tirando muita coisa porque o cara tá se comprometendo. A partir do momento que eu olho pra sua cara e falo verdades que eu ouvi, a pessoa está se comprometendo também a fazer o certo e vice e versa. Acho que a chave foi essa”, finalizou. O América-MG retorna a campo neste sábado (3), às 18h30, contra o Corinthians.
