Passagem polêmica pela Toca

Na última quarta-feira (25), o agora ex-meio-campista Thiago Neves anunciou sua aposentadoria no futebol. O jogador atuou no Cruzeiro em três temporadas, já que chegou no início de 2017, deixando a Toca da Raposa no final de 2019. Ao todo, Thiago entrou em campo em 151 partidas com o Manto Celeste, balançou as redes em 41 oportunidades e realizou 41 assistências. Esteve na campanha do título da Copa do Brasil em 2017, porém, colecionou polêmicas na carreira, muitas delas, no Cabuloso.

Foto: Fernando Moreno/AGIF
© Fernando Moreno/AGIFFoto: Fernando Moreno/AGIF

Entretanto, três situações emblemáticas fizeram bastante barulho em sua passagem no Cruzeiro, como a tumultuada demissão de Rogério Ceni, a impagável ligação à Zezé Perrella, que gerou o famoso “Fala Zezé”, bem como seu quase acerto com o rival Atlético-MG, que surpreendeu a todos. Porém, nesta quinta-feira (26), o próprio ex-meio-campista confessou mais uma ‘façanha’ que realizou enquanto estava no Clube, ao qual confessou se arrepender.

Se arrependeu e confessou

Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, Thiago abriu o jogo sobre uma coisa que aprontou quando se recuperava de lesão no Cruzeiro, em 2019, um dia antes do duelo entre Cruzeiro e Vasco, pela Série A: “Uma coisa que eu não queria viver de novo é o evento que eu fui no Mineirão. Lá que foi a bomba. Foi um tremendo erro, que reconheço. Era um domingo, e o Cruzeiro jogava na segunda. Esse domingo, eu não queria viver de novo.”, iniciou o jogador aposentado.

Como avalia a passagem de Thiago Neves pelo Cruzeiro?

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Na sequência, entrou em detalhes: “Era um ‘Tardezinha’, show do Thiaguinho. Na hora que eu fui embora, comecei a receber mensagens, fotos. Meus amigos falando: ‘Já tem vídeo seu rolando’. Aí, já bateu o arrependimento de ‘o que eu vim fazer aqui?'”, explicou Thiago Neves, que abordou a situação com grande culpa, pois não se sentiu leal aos seus companheiros de Clube na época.

“Indo para casa, bateu aquele sentimento de ‘cara, que loucura que eu fiz. Meu Deus do céu’. Essa é a memória que eu tenho daquele dia. Um dos maiores erros da minha vida. Ali, eu tinha que ter tido mais respeito com meus companheiros, que jogariam no outro dia. Foram duas coisas. Um que eu estava machucado e não podia ir para o evento. Segundo é o respeito com os jogadores, com o momento do Cruzeiro.”, finalizou.

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