Botafogo x CBF

O jornalista Paulo Vinicius Coelho, também conhecido como PVC, fez questão de comparar as posturas das diretorias de Palmeiras, Flamengo e Botafogo em relação a problemas com a CBF.

RIO DE JANEIRO, BRAZIL – JULY 17: John Textor, Botafogo owner looks on prior to the match between Botafogo and Palmeiras as part of Brasileirao 2024 at Estadio Olimpico Nilton Santos on July 17, 2024 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Wagner Meier/Getty Images)
© Getty ImagesRIO DE JANEIRO, BRAZIL – JULY 17: John Textor, Botafogo owner looks on prior to the match between Botafogo and Palmeiras as part of Brasileirao 2024 at Estadio Olimpico Nilton Santos on July 17, 2024 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Wagner Meier/Getty Images)

Vale ressaltar que, na última quinta-feira (9), o Botafogo enviou seu quarto ofício à CBF, manifestando reclamações contra a arbitragem após a derrota para o Bahia.

O confronto foi marcado por uma controversa expulsão do jogador Gregore. Anteriormente, o Alvinegro Cario já protocolou três outros ofícios à entidade sem receber respostas.

O nome do clube ainda tem envolvimento com o processo judicial envolvendo o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e John Textor, dono da SAF do time. Tal disputa judicial tem dificultado o diálogo entre o clube e a entidade.

Postura do Palmeiras e Flamengo diante aos problemas de arbitragem

Os mandatários dos clubes rivais têm adotado uma postura mais discreta em relação às críticas à arbitragem, especialmente após o confronto entre o Rubro-Negro e o Alviverde, na Copa do Brasil.

Foto; Jorge Rodrigues/AGIF

Foto; Jorge Rodrigues/AGIF

Segundo PVC, ao contrário do Alvinegro, que tem sido mais direto e contundente nas críticas, tanto Palmeiras quanto Flamengo preferem agir nos bastidores e manter uma comunicação mais reservada sobre o tema.

O Botafogo também deveria adotar uma postura mais discreta?

O Botafogo também deveria adotar uma postura mais discreta?

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Essa abordagem discreta pode ser vista como uma estratégia para evitar maiores polêmicas e preservar a imagem dos clubes, focando mais em questões internas e menos em debates públicos. No programa “De Primeira”, do “UOL Esporte”, o PVC aponta que a diferença de postura evidencia como os clubes brasileiros lidam de maneiras variadas com as questões de arbitragem.

“O Palmeiras não vai fazer um protesto formal na CBF. O Palmeiras tem sido discreto, ou tentado ser discreto, com reclamações de arbitragem. Não quer dizer que não reclame como outros clubes reclamam, quer dizer que faz isso de modo mais silencioso. Então, você passa a mão no telefone, liga e fala: “Cara, a gente não gostou disso aqui não”. Não estou dizendo que isso aconteceu dessa maneira”, pontuou.

Abordagem estratégica?

“Assim como o Marcos Braz falou, nas entrelinhas, na entrevista coletiva de quarta-feira, em que fala que vai fazer os trâmites normais, que é não fazer uma reclamação formal, mas conversar. Ou seja, é uma conversa intramuros, sem fazer alarde. Diferentemente do que o Botafogo faz com o Raphael Claus, quando o coloca na berlinda como se fosse um árbitro corrupto – completou o jornalista.

Após a eliminação da Copa do Brasil para o Flamengo, o auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, criticou a escalação do árbitro Wilton Pereira Sampaio para o jogo contra os rubro-negros domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

“O Palmeiras não vai proibir o Wilton de apitar os jogos do clube, mas pode fazer uma representação dizendo: “No jogo do Wilton já aconteceu isso, isso, isso e não estamos felizes quando ele apita nossos jogos não”, enfatizou.