Após o título baiano, jogadores e dirigentes rubro-negros não deixam de citar o rival tricolor
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O Vitória estava há 7 anos sem ganhar o título baiano, desde 2017, um jejum longo para o clube rubro-negro, que esperava ansiosamente o Ba-Vi deste domingo para sua primeira final desde 2018.
E o final foi feliz para os torcedores do Leão da Barra, que após o empate por 1 a 1, garantiram a comemoração do seu 29º título baiano na história e impediram o bicampeonato baiano do Bahia.
Após o título garantido, mesmo sem a presença dos torcedores do Leão, uma vez que por determinação da segurança pública, os clássicos Ba-Vi são realizados com torcida única, os jogadores fizeram a festa.
Como destaque, uma série de provocações do Vitória ao rival, que envolveram do presidente Fábio Mota, aos jogadores rubro-negros, que aproveitaram para tirar uma casquinha:
Presidente do clube, Fábio Mota, cita a emoção e provoca Bahia
Uma das principais provocações foi a do presidente do clube, Fábio Mota, que lembrou dos investimentos milionários feito pelo rival, administrado pelo City Football Group (CFG).
E mesmo já eliminado da Copa do Nordeste, ressaltou: “O melhor time do Nordeste hoje é o Esporte Clube Vitória, que é um time de tostão e que ganha do time do milhão”, citando o insucesso do rival e lembrando do título da Série B.
O presidente também se emocionou ao lembrar da caminhada desde o início da gestão dele, em 2022, quando o Leão da Barra estava na Série C, e na próxima semana, volta pela primeira vez desde 2018 a atuar na Série A:
“É muita emoção mesmo, muita alegria. Voltamos a ser campeões. São dois títulos em um ano, vamos reforçar mais ainda essa equipe, para a gente mostrar a nossa qualidade agora no Campeonato Brasileiro”, concluiu.
Jogadores rubro-negros provocam o tricolor
O Vitória mereceu o título baiano?
O Vitória mereceu o título baiano?
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A emoção não poderia ser somente do presidente rubro-negro, como também dos jogadores, que apimentaram a disputa dos últimos jogos com o Bahia, o primeiro deles, foi o meia Zé Hugo:
“Há alguns anos o Vitória não era campeão, então é para coroar esse grupo de vencedores. A gente sempre luta para ganhar, a gente sempre entra nos campeonatos para ser campeão, para vencer. Então é muito importante começar o ano com o pé direito. A gente sabia que ia ser campeão, porque o primeiro jogo foi em casa e o segundo em campo neutro”, disse.
Mas quem provocou mais diretamente o rival foi o meia Rodrigo Andrade, que lembrou do apelido de “sardinha” dado pela torcida rubro-negra ao tricolor, recordando uma frase antiga de Joel Santana ao Bahia:
O volante colocou uma rede de pesca por cima da camisa. Ao ser perguntado sobre o motivo da rede, o jogador disse em tom irônico que era em razão do local de origem. “Como eu sou paraense, lá tem muito rio. Geralmente a gente pesca muito, mas se isso é ofender, a culpa já não é minha”, completou.