O goleiro Everson, do Atlético-MG, cobrou punições da Conmebol ao Libertad, do Paraguai, após o arqueiro ter sido vítima de injúria racial no final do duelo pela Libertadores, na noite desta terça-feira (27). Na saída do gramado, ele foi chamado de “macaco” por alguns torcedores paraguaios no estádio Defensores del Chaco.
“Cabe a nós buscarmos nossos direitos. Daqui a pouco será só mais uma nota da Conmbol, mas a gente tem que procurar se manter firme, trabalhando, com a esperança de um dia isso pode mudar. Mas se não tivermos medidas mais drásticas, isso não mudará”, alertou Everson
“Hoje, acho eu, por conta de ter feito uma boa partida, de ter sido uma peça fundamental, no final do jogo eu fui o atleta que eles mais xingaram e cometeram racismo. Todos somos de carne e osso, todos temos nossa etnia, mas ainda acho que falta um pouco de compaixão dos nossos amigos sul-americanos. Acontece no Paraguai, no Chile, acontece na Argentina. Infelizmente, acontece em todos os países sul-americanos”, concluiu.
Segundo a reportagem do ge, o portal procurou a Conmebol, mas ainda não se pronunciou sobre o caso. O Atlético-MG registrou as imagens do incidente e enviou ao delegado da partida para dar conhecimento à entidade. A mídia paraguaia também não repercutiu o caso e o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, também não se pronunciou. No campo, o Galo e o Libertad ficaram no empate em 1 a 1 e os mineiros conseguiram a classificação para a próxima fase.
Em mais um caso revoltante de racismo envolvendo uma equipe do Brasil nas competições continentais, a Comnmbol vai se posicionar de forma mais veemente no caso?
Em mais um caso revoltante de racismo envolvendo uma equipe do Brasil nas competições continentais, a Comnmbol vai se posicionar de forma mais veemente no caso?
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“Indignação é a palavra que define o sentimento do Galo diante das manifestações racistas de torcedores do Libertad, dirigidas ao goleiro Everson. Punições realmente severas precisam ser aplicadas para que essas cenas covardes e inadmissíveis, vistas no Defensores del Chaco, não aconteçam nos estádios da América do Sul”, escreveu o Atlético-MG nas redes sociais.
