Homens são detidos
Na sexta-feira (15), a Polícia Civil de Pernambuco confirmou que o ataque contra o ônibus do Fortaleza foi realizado por membros da Torcida Jovem do Leão, identificada do Sport. Eles usaram bombas e pedras, após o empate em 1 a 1, pela Copa do Nordeste.
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Três “bondes” ligados ao Sport e à antiga Torcida Jovem do Sport participaram do ataque. Conforme as autoridades, o crime foi premeditado. Três pessoas foram presas.
Todos os presos na Operação Hooligans são reincidentes. Os homens estão presos de forma temporária e devem permanecer, inicialmente, detidos por 30 dias.
Eles são investigados por tentativa de homicídio (Art. 121, Art. 14 Inc. II do CP), associação criminosa (Art. 288 do CP), dano ao patrimônio (Art. 163 do CP) e provocação de tumulto (Art. 201 da Lei 14.597 de 2023).
Torcedores do Sport seriam reincidentes
Conforme o delegado Raul Carvalho, da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, os detidos seriam reincidentes. “Muitas têm passagem pela delegacia, muitas são conhecidas na delegacia, e muitas já têm o histórico”, confirmou ao GE.
“Essa situação não é mais isolada, é premeditada, o ataque foi proposto à torcida organizada do Fortaleza (Leões da Tuf), que é rival da Torcida Jovem do Leão, então esse é um dos elementos que a gente precisa levar em consideração”, confirmou.
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O delegado ainda explicou o motivo para que os homens não estivessem presos. Por mais que fossem reincidentes no crime, Raul Carvalho apontou que a prisão depende das gravidades de ações.
“Quando você trabalha com provocação de tumulto, um crime básico ali que a gente enxerga, você trabalha com uma pena de 1 a 2 anos, que não gera uma prisão preventiva nunca. Você prende e a pessoa sai. É preciso reavaliar isso”, explicou.
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Os investigados e os crimes
Por fim, o delegado, que é o responsável por conduzir as investigações, explicou o envolvimento dos homens das organizadas, alvo de muitas polêmicas. “Duas pessoas são responsáveis pela organização dos ônibus, e uma pelo fornecimento do artefato (a bomba)”, contou.
“A gente já tem identificação de outras pessoas que arremessaram as bombas, as pedras, mas essas pessoas presas são as organizadoras dos ônibus”, explicou Raul Carvalho sobre o crime, que foi exposto por Marinho.
“Um integrante que se entregou na delegacia ajudou na investigação. Mas esses presos foram os organizadores do atentado. O que se entregou, ele jogou pedra e continua em liberdade, porque há um comparecimento espontâneo”, finalizou.
No ataque ao ônibus do Fortaleza, seis jogadores ficaram lesionados e precisaram de atendimento médico, motivo para ‘surto’ de Marcelo Paz. Foram eles: Dudu, Lucas Sasha, João Ricardo, Escobar, Titi e Brítez, que estão fisicamente bem atualmente.