No último domingo (1), o Cruzeiro encarou o América-MG e ficou no empate de 1 a 1 no Clássico disputado no Mineirão. O resultado é preocupante, já que apenas quatro pontos separam a Raposa do perigoso Z-4 da competição. Agora, o clube soma 30 pontos, na 12ª colocação. O Goiás abre a zona de rebaixamento com 26 pontos. A equipe treinada por Zé Ricardo saiu na frente, com gol de Luciano Castán, mas cedeu o empate depois de sete minutos, ainda na primeira etapa da partida.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Em sua terceira partida no comando do Cruzeiro, Zé Ricardo ainda não fez a equipe decolar e adquirir a consistência competitiva necessária, pois soma uma vitória e dois empates. O lateral Marlon, colocou o dedo na ferida após a partida e fez um desabafo contundente: “A gente trabalha para dar o resultado, mas nosso desempenho vem sendo patético, a verdade é essa”, afirmou o jogador, para na sequência soltar o alerta.

Marlon fez um chamado a todo grupo apontando o principal problema e foi sincero ao destacar a falha em não conseguir superar um adversário que briga nas últimas colocações: “Com todo respeito ao América, mas estamos enfrentando o penúltimo colocado em casa, sabendo que é um jogo de vital importância. A gente arranca na frente e toma o gol em uma jogada que a gente já sabia. Já passou da hora de a gente parar de dar desculpa e dizer que é inadmissível o que está acontecendo. Jogadores que jogam no Cruzeiro, joga a Primeira Divisão, precisam estar concentrado. Tanto o Marlon, quanto o elenco todo tem que estar ciente que temos que entregar mais”.

O Cruzeiro acertou em contratar Zé Ricardo?

O Cruzeiro acertou em contratar Zé Ricardo?

0 PESSOAS JÁ VOTARAM

O rendimento preocupante já irrita a torcida e Marlon destaca a situação: “A gente tem, se não me engano, a segunda ou terceira pior campanha em casa por falta de capacidade nossa. É compreensível o torcedor, porque o time não entrega um futebol necessário para buscar os pontos e por isso estamos mal na tabela. Temos que usar o fator casa como força maior. (…) Agora é ter as costas largas, aguentar a pancada, porque temos que entregar o resultado e isso não está acontecendo”.