O Santos entrou em campo no último final de semana e recebeu o Grêmio na Vila Belmiro. Com dois gols de pênalti de Marinho, o Alvinegro venceu os gaúcho por 2 a 1. Antes de conquistar mais três pontos e ocupar a sexta colocação do Campeonato Brasileiro, o Peixe anunciou o retorno do ídolo Robinho, que estava sem clube desde que deixou o futebol turco.
A semana do Alvinegro, inclusive, foi de muito agito e polêmicas. A chegada de Robinho, que enfrenta uma acusação por estupro de uma mulher na Itália, rendeu muitos debates em programas esportivos e até mesmo entre torcedores do clube, que ficaram divividos sobre o tema. Em 2017, o jogador foi condenado a 9 anos presão pela corte de Milão.
A decisão foi dada em primeira instância (cabe recurso) e a advogada do camisa 7, Marisa Alija, afirma que não há provas contundentes para uma nova condenação. O presidente em exercício, Orlando Rollo, afirmou em entrevista à 'Folha de S.Paulo' no último final de semana, que a repercussão negativa do caso se trata de "dor de cotovelo" de rivais.
No entanto, o que já não estava bom, piorou. Uma das patrocinadoras do Santos, a Orthopride, rede de franquias da área de ortodontia estética, resolveu rescindir seu contrato junto ao clube, afirmando que "em respeito às mulheres", que seria maior parte do seu público, se fez necessário o rompimento do vínculo.
"Nós temos enorme respeito pela história do Santos. Mas neste momento decidimos pelo rompimento do contrato de patrocínio. Nosso público é majoritariamente feminino e, em respeito às mulheres que consomem nossos produtos, tivemos que tomar essa decisão. Não fomos informados previamente sobre a contratação do Robinho", disse Richard Adam, diretor de operações da empresa, em entrevista ao GloboEsporte.com.
