Em 1916, durante as celebrações do centenário da independência da Argentina, Argentina, Brasil, Chile e Uruguai uniram-se para fundar a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

Capitan, nova mascote da Copa Améric 2024 (Foto de Eva Marie Uzcategui/Getty Images)
© Getty ImagesCapitan, nova mascote da Copa Améric 2024 (Foto de Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

Na mesma ocasião, foi realizada pela primeira vez a Copa América, então conhecida como Campeonato Sul-Americano de Futebol. Setenta anos depois, novamente na Argentina, o torneio passou a ter mascotes oficiais, conheça todos

1987 – Argentina – GARDELITO

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GARDELITO era um garotinho inspirado no ídolo do tango Carlos Gardel. Gardel, nascido na França, mudou-se para a Argentina quando ainda era criança, brincando ao dizer: “Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade”.

1989 – Brasil – TICO

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TICO, o sabiá, foi uma homenagem à ave mais mencionada em músicas de compositores brasileiros, e também presente em versos do poeta Gonçalves Dias. Em 2002, o sabiá foi oficialmente reconhecido como ave-símbolo do Brasil.

1991 – Chile – GUASO

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Os traços modernos de GUASO representam os huasos, os trabalhadores agrícolas da região central do país.

1993 – Equador – CHOCLITO

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Amplamente cultivado em todo o país, o milho (conhecido como choclo em espanhol) é um dos principais produtos agrícolas do Equador. CHOCLITO é uma espiga que pratica futebol.

1995 – Uruguai – TOURITO

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Para simbolizar a robustez de seu gado, o Uruguai selecionou TOURITO como mascote.

1997 – Bolívia – TATÚ

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Para reintroduzir os animais da fauna sul-americana, a Bolívia optou por TATÚ como mascote, representando o tatu-canastra, também conhecido como tatuaçu. É a maior espécie de tatu, podendo alcançar até 1 metro de comprimento, com mais de 50 centímetros de cauda, e pesar até 60 quilos.

1999 – Paraguai – TAGUÁ

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TAGUÁ é o nome de uma espécie de javali que habita os chacos paraguaios. Ele é retratado segurando uma cuia de tereré, uma bebida tradicional do país.

2001 – Colômbia – AMERIKO

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A mascote mais inovadora foi o alienígena AMERIKO, cujo nome significa “América” em esperanto. Ele foi representado em um estilo de desenho japonês.

2004 – Peru – CHASQUI

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CHASQUI era um mensageiro do Império Inca, habilmente treinado para atravessar grandes distâncias.

2007 – Venezuela – GUAKY

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A araracanga GUAKY, ameaçada de extinção, possui plumagem com as cores da bandeira venezuelana. Sua criação resultou de um concurso que envolveu 4 milhões de participantes, sendo desenhada por uma jovem de 15 anos.

2011 – Argentina – TANGOLERO

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O ñandú é uma ave terrestre não voadora, semelhante ao avestruz, encontrada na região da Patagônia e dos Andes. O nome TANGOLERO é uma combinação de “tango” e “golero” (guarda-redes). Anteriormente, o nome SURI havia sido selecionado, mas foi vetado pelos patrocinadores.

2015 – Chile – ZINCHA

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A raposa é uma espécie encontrada em todo o território chileno. ZINCHA é uma fusão das palavras “zorro” (raposa em espanhol) e “hincha” (torcedor). Vale ressaltar que a Copa América Centenário, realizada nos Estados Unidos em 2016, não contou com uma mascote oficial.

2019 – Brasil – ZIZITO

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A capivara recebeu o nome ZIZITO em uma votação popular. Essa homenagem foi feita em referência ao brasileiro Zizinho, o maior artilheiro em Copas América, com 17 gols, ao lado do argentino Norberto Méndez. A escolha da capivara se deu por ser um animal conhecido por sua sociabilidade.

2021 – Brasil – PIBE

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O torneio adiado de 2020 para 2021 contou com a presença de uma mascote, um cão sem raça chamado PIBE (que significa “garoto” em espanhol). Mesmo após a desistência da Argentina e da Colômbia em sediarem o torneio, o Brasil manteve a mesma mascote.

2024 – Estados Unidos – CAPITÁN

Capitan, nova mascote da Copa Améric 2024 (Foto de Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

Capitan, nova mascote da Copa Améric 2024 (Foto de Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

CAPITÁN, filha de mãe latina e pai americano, convida a todos a celebrar a diversidade cultural entre os países sul-americanos e os EUA, destacando a importância de respeitar as diferenças.