Nesta edição da Copa do Mundo, o mascote escolhido foi o La’eeb, que significa jogador super-habilidoso em árabe e é um lenço de usado na cabeça por homem bastante característico no país. E a sua apresentação foi marcada por apresentar o metaverso dos mascotes com os personagens das edições passadas. Mas você se lembra de todos eles?

Photo by Shaun Botterill/Getty Images
© Photo by Shaun Botterill/Getty ImagesPhoto by Shaun Botterill/Getty Images

 

Copa do Mundo da Inglaterra 1966: Willie

Apesar de a Copa do Mundo ter começado em 1930, só foi ter um mascote décadas depois. O primeiro deles foi o Willie, na Copa do Mundo da Inglaterra em 1966. O leão é um dos símbolos do Reino Unido e ele usava uma camiseta com a bandeira britânica. Ele pode ser considerado o pai dos demais mascotes esportivos, já que depois além da Copa do Mundo, as Olimpíadas e outros eventos passaram a adotar mascotes.

Copa do Mundo do México 1970: Juanito Maravilla

Na próxima Copa, além de ser a primeira edição com transmissão de imagens a cores e transmitida mundialmente, também quis inovar com o mascote e usou uma figura humana, neste caso, o Juanito, um nome escolhido por ser bastante comum no país e que usava o sombrero característico dos mexicanos, e que alguns torcedores usam nos jogos da seleção, além de usar o uniforme nas cores da seleção mexicana.

Copa do Mundo da Alemanha 1974: Tip e Tap

A Alemanha já sediou duas vezes a Copa do Mundo e na primeira edição tinha um elemento a mais: Berlim estava dividida entre o lado Ocidental e o Oriental. Pensando nisso, também decidiram fazer algo diferente e usaram não apenas um, mas dois mascotes: o Tip e o Tap, que simbolizavam a paz e união entre os povos.

Copa do Mundo Argentina 1978: Gauchito

Vendo o enorme sucesso que o Juanito fez, os argentinos decidiram investir também num menino para ser mascote, desta vez o Gauchito, que usava as cores da seleção, andava com chapéu, lenço amarrado e bebia um mate, bebida que se toma de litros diariamente no país. O termo se refere ao povo que vivia na região do Mar del Plata sendo utilizada até hoje para descrever quem é da Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul.

 

Copa do Mundo da Espanha 1982: Naranjito

Apesar desta edição ser bastante lembrada pelos brasileiros pela Batalha do Sarriá, foi nesta edição que o álbum de figurinhas se popularizou. O sucesso foi tão grande que faltavam chicletes (onde vinham as figurinhas) e cola (porque elas não eram autoadesivas). Por que estou falando disso? 

Porque foi no álbum que muita gente teve contato com o Naranjito, o primeiro mascote que era um alimento e que significa laranja em espanhol, sido escolhido como mascote. A escolha da fruta foi porque ela é típica da Comunidade Valenciana e Andaluzia.

 

Copa do Mundo do México 1986: Pique

O torneio volta a ser realizado no país e, assim como a Espanha, o México decide usar um alimento característico: uma pimenta jalapeño, o Pique, diminutivo de picante e, claro, assim como os demais mascotes usando as cores do país-sede da competição.

 

Copa do Mundo da Itália 1990: Ciao

Um dos mascotes mais “polêmicos” de todas as edições da Copa é o Ciao, que significa tanto oi, como tchau, em italiano e é uma das palavras mais conhecidas por estrangeiros no idioma. Ele não era uma fruta, uma figura humana, muito menos um animal. Ele tem um corpo que parecem peças de montar e a sua cabeça é uma bola.

Copa do Mundo dos Estados Unidos 1994: Striker

Depois de sete edições, os bichinhos voltaram a aparecer como mascote na Copa. Desta vez foi o Striker, que significa artilheiro em inglês e era um cachorrinho simpático com as cores dos EUA. Apesar disso, os produtos licenciados que foram vendidos na época não fizeram tanto sucesso.

 

Copa do Mundo da 1998: Footix

Assim como a Inglaterra, a França escolheu seu animal-símbolo para ser mascote. O galo se chamava Footix, a junção das palavras Football e Asterix, um dos personagens de quadrinho mais famosos do mundo e que é uma criação francesa. Uma curiosidade é que este é o único mascote a ter um filho (no caso filha) oficialmente: a Ettie, mascote da Copa do Mundo Feminina da França em 2019.

 

Copa do Mundo da Coreia do Sul e Japão 2002: Kaz, Ato e Nik

Com duas sedes, nada mais justo do que ter mais do que um mascote. Mas, ao contrário das demais Copas em que os mascotes tinham claras referências a elementos dos países-sede, seja na escolha ou mesmo nas suas cores, desta vez foram escolhidos três alienígenas, cada um de uma cor: amarelo, azul e roxo. Segundo os organizadores do evento, eles simbolizam a tecnologia de ponta dos países. 

Copa do Mundo Alemanha 2006: Goleo VI

Agora com a capital unificada, a Alemanha voltou a sediar uma Copa. Assim como o primeiro mascote do torneio era um leão, desta vez o animal veio no formato de um bicho de pelúcia e se chamava Goleo VI, que era a junção de Gol e Leo e VI pelo ano em que foi realizada a edição. Além dele, tinha a Pillie, uma bola que não teve tanto destaque e que seu nome significa bola de futebol em alemão.

 

Copa do Mundo da África do Sul 2010: Zakumi

A primeira edição no continente africano teve um leopardo como representante, o Zakumi, que Za significa África do Sul e kumi que é 10, o ano da realização do torneio. Ambas palavras em dialetos locais. 

 

Copa do Mundo do Brasil 2014: Fuleco

Após votação popular, o tatu-bola, que é ameaçado de extinção e um dos animais típicos do Brasil foi escolhido como mascote. Fuleco é a mistura de futebol e ecologia e fez bastante sucesso, principalmente nas redes sociais.

Copa do Mundo da Rússia: Zabivaka

Assim como no Brasil, foi por votação popular que o mascote eleito foi um animal com risco de extinção. Desta vez, o lobo-cinzento Zabivaka, que significa “quem marca gol”. Ele foi desenhado por Ekaterina Bocharova, na época estudante de design.