O Clube do Remo veio em nota nas suas redes sociais falar sobre um caso de racismo que ocorreu durante o jogo contra o Águia de Marabá, na última sexta-feira (26), válido pelo jogo de volta, da final do Campeonato Paraense. O Clube tomou conhecimento de um ato de racismo contra o atacante Jean Silva.
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“O Clube repudia veementemente todo e qualquer ato de violência, discriminação, desrespeito, ofensas e, principalmente, atos e comportamentos injuriosos de cunho racial, étnico e de gênero”, publica Clube do Remo em texto nas redes sociais.
Na nota postada pelo Leão Azul, o texto não explica as circunstâncias pelas quais foram dadas os atos de racismo contra o atacante. Mas o clube ressalta que dará todo apoio moral e assistência necessária ao jogador, além de estar “à disposição das autoridades e de todos os envolvidos para ajudar no que for necessário”.
Foto: Fernando Torres/AGIF – Atacante Jean Silva
“Lembrando que, durante a partida, os jogadores de ambos os times entraram em campo reforçando a campanha contra o racismo em parceria com a Federação Paraense de Futebol (FPF).”
Clube do Remo vem a público posicionar-se sobre alguns fatos lamentáveis ocorridos durante o jogo da última sexta-feira (26) contra o Águia de Marabá, válido pelo jogo da volta da final do Campeonato Paraense. O Clube tomou conhecimento de um ato de racismo contra o atacante…
Jean Silva, além de atacante do Leão Azul, em seu tempo livre, mostra em suas redes sociais, que se dedica à alta gastronomia. Em um destaque no Instagram, ele mostra os pratos que cozinha, desde o processo à empratamento. O jogador se autointitula no título do destaque como “Aprendiz”, mas pelas suas habilidades mostradas em vídeos, já está como chefe.
O Remo conclui em nota, “O Clube exige uma apuração rígida dos fatos, além de informar que está providenciando o levantamento de todas as imagens do circuito interno de segurança do estádio… A intolerância, a discriminação e o preconceito precisam ser combatidos, seja no esporte ou em qualquer lugar na sociedade. Esperamos que a partir de agora atos como esse não se repitam. E, reconhecemos que, para tais pautas, não há cor, raça, credo, religião e muito menos escudos que nos diferenciem ou nos tornem mais ou menos que o próximo.”
