San Lorenzo eliminado

Durante a noite de ontem, terça-feira (20), o San Lorenzo entrou em campo pela partida de volta na Libertadores. Na ocasião, em jogo contra o Atlético-MG, a equipe argentina saiu derrotada.

Foto: Daiana Panza/IMAGO – Sebastián Blanco
Foto: Daiana Panza/IMAGO – Sebastián Blanco

Sebastián Blanco, meia do Ciclón, perdeu a linha após a eliminação e detonou a forma como é tratado no Brasil. Vale ressaltar que a torcida visitante se envolveu em uma confusão com policiais.

É a mesma coisa que sempre acontece no Brasil: atiram nas pessoas, maltratam. Jogadores que não jogaram foram para um camarote sem janelas. Maltratam as pessoas. Depois nada acontece, a Conmebol não pune. Vão lá, acontecem duas ou três coisinhas e punem, multam. Se fazem de pobrezinhos sempre. Depois dizem que não somos santos, mas eles tampouco. Esperamos que tomem providências sobre o assunto”, disparou.

Blanco sai irritado

Vamos com raiva por todos os maus-tratos em campo e na arquibancada. Foi tudo muito vergonhoso”, prosseguiu dizendo o meio-campista. Na sequência, o atleta ainda disse que quando saem do país, os brasileiros se fazem de ‘pobrezinhos’.

Joguei muitas partidas da Libertadores e geralmente quando você vem ao Brasil essas coisas acontecem. Depois ficam se fazendo de pobrezinhos pelos cantos e criticando os argentinos. Aconteceu com a seleção e com os times que jogam aqui. Atiram nas pessoas, se esquecem que há jogadores dentro de campo. Jogaram gás de pimenta e não se podia mais jogar“, afirmou.

“Os últimos 20 minutos não foram disputados. Colocaram o túnel inflável, o campo estava espantoso. Depois vão lá e multam em 200 mil dólares, três jogos de suspensão e sem torcida. E isso não acontece aqui. Não sei o que acontecerá, nunca tomam uma solução a respeito. Não vejo as pessoas sendo maltratadas quando vão lá como se maltrata aqui”, finalizou.

Mais reclamação

Gastón Campi, atleta do San Lorenzo, também saiu insatisfeito da partida. Além de reclamar da falta de jogo nos últimos minutos da partida, o jogador detonou a arbitragem.

“O árbitro passou o segundo tempo inteiro conversando com o Vargas, provavelmente agora vão jantar juntos. Foi uma vergonha. Ele foi o décimo segundo jogador (do Atlético-MG)”, disse.