Arbitragem brasileira duramente criticada
Os árbitros do futebol brasileiro estão enfrentando uma crise pesada recentemente. A última rodada da Série A do Brasileirão Betano ficou marcada por partidas cercadas de polêmicas.

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Para se ter ideia, a CBF decidiu afastar dois árbitros após as polêmicas e as cobranças pela profissionalização da arbitragem voltou a ser assunto. Foram suspensos: Ramon Abatti Abel e Lucas Casagrande e os árbitros do VAR de São Paulo x Palmeiras e Bragantino x Grêmio.
Rizek revela em rede nacional drama da arbitragem brasileira
Em sua participação no programa Seleção SporTV, o jornalista e apresentador André Rizek, fez um comentário sobre o atual momento da arbitragem brasileira, que vem sendo alvo de muitas críticas por erros em partidas e isso piorou recentemente.
O comunicador fez uma análise deixando claro que o grande problema da arbitragem é a questão financeira. Para ele, os árbitros não podem receber apenas cachê por jogo. Ainda foi comentado que os árbitros precisam recorrer a outras alternativas.
O caso mais forte que ele expôs em rede nacional foi o do juiz Davi Lacerda, que apitou Fluminense x Atlético-MG no sábado e ontem estava trabalhando em uma serralheria.
“Digamos que o Ramon Abatti Abel ficará 1 mês afastado. Para ele viver de arbitragem, ele ganha cachê. Ou seja, 1 mês sem salário. O cachê de um árbitro FIFA é bom, de cerca de R$ 7.300 por jogo… Se ele apitar 6 jogos no ano, tem uma renda bruta de cerca de R$ 40 mil. É acima da média do brasileiro. Mas ele está apitando jogo de jogador que ganha R$ 2 milhões“, reclamou o comunicador.
“O UOL trouxe hoje uma reportagem muito boa, mostrando a profissão dos árbitros. O Wilton Pereira Sampaio, que apitou Copa do Mundo, precisa fazer um trabalho de influenciador. Ele treina e divulga a academia, porque não tem dinheiro para pagar a preparação com os cachês que ele ganha“, expôs.
“Tem árbitro que apitou na Série A no fim de semana e na segunda-feira estava dando expediente em uma serralheria. É o Davi Lacerda, que apitou Fluminense x Atlético-MG“, revelou o jornalista.

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“Você imagina o cara dando expediente na segunda-feira numa serralheria e ele é muitas vezes o centro das atenções da rodada do Campeonato Brasileiro, com jogadores que ganham milhões e ele ganha um cachê. Quem não é árbitro FIFA, ganha um cachê de R$ 5 mil por jogo“, encerrou Rizek.








