Polêmicas e decisões oficiais
A arbitragem no futebol brasileiro dá o que falar desde as polêmicas na última rodada do Brasileirão. Foram várias notas oficiais, afastamento de árbitros e a CBF muito pressionada.

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Na avaliação do São Paulo e de outros times brasileiros, o Palmeiras foi beneficiado por lances capitais no clássico, principalmente no pênalti não marcado quando o placar estava 2 a 0 para o SPFC.
O Palmeiras discordou dessa pressão toda e soltou uma nota oficial: “A Sociedade Esportiva Palmeiras vê com preocupação a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores do futebol brasileiro, com o intuito de instaurar o caos, beneficiando-se dele para coagir entidades e indivíduos em busca de vantagens futuras e criando narrativas que tentam macular o competente trabalho realizado pela nossa instituição”, disse um trecho da nota.
Abre aspas:
“É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, como as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião”, completou.
“Cabe salientar que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria do Palmeiras raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, acima de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos. Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem construir desculpas para as nossas derrotas”, ponderou.
Desabafo da Edina
Edina Alves, árbitra muito conhecida no futebol brasileiro, fez um desabafo em entrevista ao UOL: “Em um lance, as pessoas nos crucificam. Mas quantos passes o jogador erra? Ele erra por que quer? Jamais. Igual o árbitro. O árbitro é o mais cobrado. A gente é ser humano comum. A pressão é normal, quem vive no futebol vive na pressão também, mas essa tolerância tem que melhorar um pouco com a arbitragem”, disse.
“Nós amamos o que fazemos. E quando entramos em campo, nós damos o nosso melhor. Porque nós ganhamos quando estamos lá dentro. Quando estamos fora, não ganhamos nada. A gente não vai para o banco e está ganhando salário. Não! A gente fica em casa sem jogo”, completou.








