Revolta com o VAR
Durante o intervalo do jogo entre Grêmio e Corinthians, Alessandro Nunes, gerente de futebol do time paulista, causou polêmica ao tentar invadir a sala do VAR na Arena do Grêmio.
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Sua ação foi motivada por protesto devido à não utilização do árbitro de vídeo em um lance de pênalti não marcado para o Corinthians. O lance em questão envolveu Bidu, que tentou proteger a bola dentro da área gremista e caiu após carga de João Pedro, gerando reclamações por parte dos corintianos.
Durante o tumulto, Bruno Méndez cometeu uma falta dura em Besozzi e foi expulso após revisão do VAR. No intervalo, Alessandro tentou invadir a sala do VAR, mas o responsável pela função, Rafael Traci, não estava presente, já que o VAR opera remotamente. Houve uma confusão entre seguranças do Corinthians e profissionais de imprensa durante o episódio.
Após a vitória corintiana por 1 a 0, Alessandro Nunes pediu desculpas em entrevista na zona mista, reconhecendo a inadequação de sua conduta. Mano Menezes, técnico do Corinthians, classificou o lance como “unânime”. A CBF, em divulgação oficial, afirmou que o VAR entendeu que não houve contato forte o suficiente para a marcação de um pênalti.
Não pegou legal
A súmula da partida relatou as palavras e atitudes da direção do Corinthians contra a equipe de arbitragem no intervalo do jogo. O presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, e Alessandro Nunes foram descritos como dirigindo-se ao árbitro “de forma grosseira e ostensiva,” sendo contidos por policiais.
Luis Suarez jogador do Gremio durante partida contra o Corinthians no estadio Arena do Gremio pelo campeonato Brasileiro A 2023. Giancarlo Santorum/AGIF
A súmula registra insultos como “vagabundo” e “ladrão” proferidos por Alessandro e pelo presidente do Corinthians, respectivamente. A tentativa de invasão à sala do VAR também consta no documento, indicando possíveis denúncias no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
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“Foi em uma zona que não era permitida nem para mim, nem para vocês da imprensa. É uma área reservada ao VAR. Fomos protestar pela incompetência do Traci [Rafael] em não ter auxiliado o árbitro de campo em um pênalti escandaloso como aquele. Mas não é um comportamento decente para um gerente de futebol, um executivo de futebol dentro de uma estrutura profissional. Mas eu precisava me manifestar, foi um protesto, eu bati na porta, ela estava fechada, mas se estivesse aberta fatalmente falaria com alguém, como fiz com o árbitro de uma forma mais ríspida. Mas foi um protesto. Eu peço desculpas”, disse Alessandro.