Presidente do Internacional fala sobre situação de clube com paralisação
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O Rio Grande do Sul vem passando por uma cheia histórica que atingiu dois dos principais rios do Estado, o Taquari e o Guaíba, que banha a capital Porto Alegre, após fortes chuvas ocorridas nos últimos 10 dias.
A cheia causou a paralisação da vida cotidiana em boa parte do Estado, e não foi diferente com o futebol, tendo muitos adiamentos de partidas nos últimos dias, incluindo do Brasileirão.
Uma das equipes mais afetadas foi o Internacional, que teve não apenas jogos do Brasileirão adiados, como também dois duelos da Copa do Brasil e um da Copa Sul-Americana.
O futebol está suspenso em Porto Alegre até o dia 27, porém, em entrevista ao jornal Zero Hora, o presidente colorado, Alessandro Barcellos, falou sobre a possibilidade de paralisação dos campeonatos nacionais.
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Barcellos fala que responsabilidade por eventual paralisação é da CBF
O Brasileirão deveria ser paralisado pelas enchentes no RS?
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Em entrevista ao repórter Rafael Diverio, da Zero Hora, Barcellos falou sobre conversas com as outras equipes gaúchas da elite nacional, Grêmio e Juventude, para paralisação do campeonato, e crê que a CBF é quem deveria tratar do assunto:
“Não conversamos necessariamente só para paralisar. Falamos sobre a situação como um todo. Diariamente, atualizamos a situação de cada clube. A paralisação é uma pauta que está surgindo, alguns clubes se manifestaram. Mas, para mim, é a CBF quem deveria tratar desse assunto. E não Inter, Grêmio e Juventude reivindicar”, citou.
Na entrevista, Barcellos disse que estão reavaliando a possibilidade de voltar aos treinos na segunda-feira, e diz não querer pensar em futebol no momento, ressaltando que o time volta a campo no dia 28, diante do Belgrano (ARG), pela Copa Sul-Americana, e esta partida ainda não foi adiada pela Conmebol:
“Fornecemos todas as informações para que todos tenham a real dimensão do que estamos vivendo. A partir daí, cabe a quem tem responsabilidade tomar a decisão. Pensamos apenas na sobrevivência das pessoas. Não queremos pensar em jogo, campeonato. Mas a situação de ter partida no dia 28 nos obriga a pensar nisso mesmo com milhares de pessoas fora de casa”, completou.