A diretoria do Grêmio, sob o comando do presidente Alberto Guerra e do vice-presidente de futebol Antônio Brum, está se movimentando nos bastidores do mercado da bola e pretende utilizar a atual janela de transferências, que ficará aberta até o próximo dia 2 de agosto, para qualificar cada vez mais o elenco de trabalho do técnico Renato Portaluppi. No entanto, a chegada de reforços não é o único tema que está em pauta.
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Nesta terça-feira (18), a reportagem do site GaúchaZH revelou que o Tricolor precisa, urgentemente, encontrar uma forma de faturar alto. O Clube, que convive com problemas financeiros, estipulou em seu orçamento para 2023 a marca de R$ 75 milhões em negociações de jogadores no exercício do ano. O número ainda está muito longe de ser alcançado.
Até o momento, o Grêmio faturou somente R$ 6 milhões em transferências de atletas. Sendo assim, o Clube necessita de mais R$ 69 milhões para cumprir a meta. Os negócios que renderam valores para o Imortal em 2023 foram as vendas de Thaciano, para o Bahia, e Kauan Kelvin, para o Braga, de Portugal. Nos próximos dias, a direção espera receber R$ 1,5 milhão pela taxa de vitrine após o Ceará negociar Vina com o Al-Hazm, da Arábia Saudita.
Como o Grêmio pode lucrar?
Diante do atual cenário, o Grêmio está no aguardo de ofertas na janela de transferências. O maior ativo do Clube neste momento é o meio-campista Bitello. Um dos grandes destaques da equipe comandada por Renato Portaluppi, o jogador, de 23 anos, desperta o interesse do mercado europeu e a diretoria pretende lucrar, ao menos, 10 milhões de euros (R$ 54 milhões) pelos 70% que detém do jogador.
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Sendo assim, caso consiga um bom negócio por Bitello, o Grêmio pode completar o valor com outras saídas ou, então, através do mecanismo de solidariedade da Fifa. O Clube acompanha de perto movimentações do mercado da bola na Europa e pode faturar em breve com negócios envolvendo Pepê, hoje no Porto, de Portugal, e Vanderson, no Monaco, da França.