O Santos vive um dos piores momentos da sua história – tanto desportivamente, quanto adminstrativamente. Com problemas financeiros, o Peixeficou por um longo período sem poder contratar devido a um bloqueio da Fifa por dívidas, principalmente na aquisição de Soteldo junto ao Huachipato, do Chile. Na última semana, precisou vender o camisa 10 para saldar o débito.
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Além disso, o Peixe não conseguiu manter o técnico Ariel Holan no comando. Depois de uma sequência de resultados ruins, a torcida realizou protestos em frente a Vila Belmiro e próximo ao condomínio onde morava o treinador. A pressão fez o argentino desistir do projeto que havia firmado com a direção santista. O Fortaleza pode ser o próximo destino do profissional.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Com Marcelo Fernandes como interino, o Santos entrou em campo nesta terça-feira (04) com a missão de vencer o The Strongest, da Bolívia, pela Libertadores, para se manter vivo na competição continental. Em noite inspirada de Marinho e Gabriel Pirani, o Alvinegro venceu por 5 a 0. Criticado pelos resultados recentes, o camisa 11 desabafou após a partida.
“A vitória nos dá aquela esperança de que podemos. A gente tem uma boa equipe. Estávamos abaixo do que podíamos apresentar, mas agora ganhamos confiança, precisamos olhar para frente.Os 65 dias parados não foram bons para mim. Mas sei o quanto posso ajudar o Santos, vou honrar essa camisa até o fim do meu contrato”, disse à Conmebol TV.
“A gente tem se dedicado muito, a gente sabe que a situação não é das melhores, mas é só o trabalho que vai mudar isso.É como eu falo: as críticas não vêm para te parar, e sim para te impulsionar”, concluiu. O atacante foi apontado como um dos responsáveis pela saída de Holan e um dos idealizadores de uma “panela” para derrubar o técnico.