O Bahia completou na tarde desta terça-feira (30), seu 14º treino desde a volta do elenco às atividades.Aos poucos, o técnico Roger Machado, que está seguindo o protocolo elaborado pelo departamento médico do clube, terá que começar a ajustar novamente o seu time e entrosar toda a equipe visando o retorno do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste, além do Brasileirão, que a princípio deve começar no próximo dia 9 de agosto.
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Assim como quase todas as equipes do Brasil, com exceção dos times cariocas, os clubes estão sem disputar uma partida desde o dia de 17 de março. Como a partir de amanhã (1º de julho) começa o segundo semestre, todas as agremiações terão apenas 6 meses para terminar as competições estaduais além do Campeonato Brasileiro. No caso do Bahia, ainda há compromisso pela Copa do Nordeste. Em entrevista coletiva concedida após a atividade desta terça- feira, Juninho afirmou ter consciência de que todos terão uma maratona de jogos pelo restante do ano e que, por isso, será fundamental que todos os jogadores estejam preparados, pois a tendência é a comissão técnica utilizar todos os atletas do plantel.
“Todos ficam preocupados porque vai ter um tempo menor de recuperação. O grupo tem que estar bastante ciente disso e muito bem preparado. Com a crise, quando o futebol voltar, o time não vai ser feito de 11, 12 e sim com o grupo todo. Todo mundo tem que estar atento a todo momento porque vai precisar de todos”, disse.
Bahia terá uma maratona de jogos quando a bola voltar a rolar no país Foto: Divulgação/Bahia
“Não estaria com condições de voltar a jogar ainda. A gente está treinando em grupos separados, não tem um contato muito próximo, não teve um coletivo, um amistoso. Se voltasse nesse momento, acho que o time não estaria pronto por causa dessas condições de treino, que a gente vem fazendo mais para a parte física do que para a técnica”, concluiu.
Juninho reencontrou seu futebol após duas passagens apagadas por Palmeiras e Atlético Mineiro. O jogador foi contratado pelo Verdão em 2017, mas não vingou no Alviverde. Em 2018, foi emprestado para o Galo, onde também não conseguiu repetir o mesmo desempenho mostrado nos tempos de Coxa. Em 2019, o zagueiro foi para o Esquadrão de Aço de onde não saiu mais.