O Palmeiras finalmente voltou a alegrar o seu torcedor. Depois de três empates consecutivos, sendo dois pelo Campeonato Brasileiro e um contra o Guaraní, do Paraguai, pela Libertadores, o Verdão recebeu na última quarta-feira (30), o Bolívar, da Bolívia, aplicou uma goleada por 5 a 0 e, com o resultado, garantiu presença para a próxima fase do torneio sul-americano. No início da tarde desta quinta-feira (1), Matías Viña concedeu uma entrevista coletiva para os jornalistas. O uruguaio comemorou seu primeiro gol pelo Maior do Brasil, afirmou que o Palestra fez sua melhor apresentação no ano, comentou que o futebol brasileiro é muito distinto em relação ao Campeonato Uruguaio e amenizou as críticas externas.
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“Estou muito feliz de estar aqui, a partida de ontem foi muito boa da equipe toda. Estávamos trabalhando para isso e eu acho que foi uma partida boa pessoalmente. Acho que depois da pancada, eu tive o melhor desempenho“, pontuou.
O camisa 17 sofreu uma concussão e um corte profundo depois de um choque de cabeça com Patrick de Paula, no Dérbi de 22 de julho. Para voltar a atuar, o lateral precisou usar um capacete como proteção e teve dificuldades para se adaptar. Sem o acessório, o uruguaio encontrou dificuldades para retomar o bom futebol que o trouxe ao Verdão, mas, aos poucos, vem se sentindo mais a vontade para futebol, tanto é que seu desempenho cresce a cada jogo.
Vinã alegou que teve dificuldades para jogar com o acessório na cabeça. Foto: César Greco/Palmeiras
“Foi muito (difícil a lesão), eu não me adaptava jogar com capacete, sentia que pressionava muito a cabeça. Mas agora estou muito bem para jogar, é trabalhar para seguir evoluindo“, acrescentou.
Na sua opiniao, a partida contra o Bolívar foi a melhor do Palmeiras na temporada?
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Desde que chegou em janeiro, já disputou 20 jogos pelo Alviverde, comum gol e quatroassistências. Eleito o melhor jogador do último Campeonato Uruguaio pelo Nacional, o lateral aprova o seu desempenho na temporada, e do próprio Palmeiras. “Não posso comparar o nível do futebol uruguaio e do brasileiro. A competência é muito diferente. Eu acho que estou fazendo o melhor possível, creio que estou me adaptando depois da pancada que sofri. É muito diferente o futebol brasileiro do uruguaio. Lembro no Uruguai não foram nem 50 e fiz sete assistências. E aqui eu joguei 20 e já tenho quatro. Estou tranquilo com minha atuação no Palmeiras”, analisou o lateral-esquerdo, que terminou sua entrevista coletiva respondendo sobre as críticas que o elenco vem sofrendo. Para o uruguaio, ele prefere ouvir os conselhos de gente de dentro do clube .
“A crítica eu não miro muito, escuto aos profissionais daqui e que estão trabalhando. Não são todos que vão gostar de como você joga. Estou tranquilo. É tratar de seguir trabalhando para ser melhor”, completou.