O primeiro Gre-Nal da história da Copa Libertadores da América foi marcado por uma briga generalizada no gramado da Arena do Grêmio. Próximo aos 40 minutos do segundo tempo, após uma disputa de bola entre o atacante gremista Pepê e o lateral-esquerdo colorado Moisés, as confusões tomaram conta do clássico. No final, oito jogadores expulsos, sendo quatro de cada lado.
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Após o empate em 0x0, que deixou os rivais gaúchos entre os primeiros colocados do grupo E, ambos com quatro pontos, as ‘trocas de farpas’ seguiram nos bastidores. Do lado do Grêmio, Renato Portaluppi deu declarações polêmicas durante entrevista coletiva, apontando o Internacional como culpado pela briga. A versão do treinador irritou dirigentes do Internacional, que ‘não deixaram barato‘.
Empate no clássico: Inter pressionou, mas não saiu do 0x0 (Foto: Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação)
“Temos que dar um basta. Eu não tenho só santos aqui. Mas vocês já notaram que o Grêmio nunca começa a confusão? O Grêmio está há sete Gre-Nais invicto. Nós procuramos jogar futebol. Faz o levantamento e vê as confusões. Quem começa elas. Não quero confusão, mas não vamos dar a cara pra bater. Se tem homens lá, tem homens aqui”, disse o técnico tricolor.
O vice-presidente de futebol Alessandro Barcellos, em entrevista aos jornalistas na zona mista, deixou clara sua irritação com Renato.“O Inter veio jogar bola e as imagens mostram isso. Tivemos erros de arbitragem. Essas declarações não contribuem em nada. Em 2018, quem tentou invadir o vestiário do Inter foi ele“, relembrou o dirigente, que apontou a vontade do técnico em trabalhar no Colorado e aproveitou para mandar um recado.
O Internacional merecia ter saído com a vitória no Gre-Nal da Libertadores?
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“Hoje mais uma vez nos encarou como se tivéssemos feito algo. Mas só aplaudimos nossos jogadores. Essa postura de um treinador consagrado e de brilhante carreira não contribui. Ele deve ter o sonho de treinar o Inter, mas isso não vai acontecer”, completou Barcellos.