Não é apenas a permanência de Sá Pinto que tem dado dor de cabeça. Aatual e a futura direção do Vasco debateram nos últimos dias alternativas para amenizar a dívida salarial a jogadores e funcionários, já que oplanejamento é pagar ao menos parte do débito até a próxima quinta-feira (31), último dia de 2020.

Antecipação da parcela envolvendo a venda de Nathan pode aliviar o caixa – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.
Antecipação da parcela envolvendo a venda de Nathan pode aliviar o caixa – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.

Se tornando algo comum nas últimastemporadas, o atraso está assim dividido em São Januário: os funcionários precisam receber o salário de novembro, além do13º. Já os jogadores temoutubro, novembro, 13º,direitos de imagem e o acordo de repactuação feito em março.

Tanto o atual presidente Alexandre Campello, quanto o mandatário eleito Jorge Salgado, concordam ser urgente diminuir o atraso, principalmente para buscar o máximo dos atletas dentro de campo.Durate as conversas, os dirigentes levantaram possibilidades de obter recursos para tal.

Sá Pinto não está garantido no comando – Foto: Getty Images.

Sá Pinto não está garantido no comando – Foto: Getty Images.

Primeiramente, a ideia que surgiu foi antecipar o pagamento da segunda parcela da venda de Nathan ao Boavista.No começo de dezembro, Campello esteve em Portugal, porém, não conseguiu acordo.O Vasco tem direito a R$ 6,9 milhões, que deveriam ser pagos em outubro de 2021.

Vale ressaltar que Salgado se comprometeu a ajudar mesmo que só tome posse em janeiro. Para tal, tenta viabilizar a captação de recursos. A princípio, este empréstimo não tem a ver com o fundo que o então candidato disse tentar formar para arrecadar R$ 70 milhões para o pagamento de dívidas.