Todo jogador de futebol no Brasil que se prezesonha em ter a chance de vestir a “amarelinha” com honras em uma Copa do Mundo. Com o processo de globalização, tais metas ultrapassam o território tupiniquim emilhões de garotostambém almejam brilhar em um grande clube da Europa, como um Real Madrid, um Barcelona, um Manchester United numa Champions League. Passar nesses dois primeiros requisitos é meio caminho andado para a chamada “Tríplice Coroa”. O terceiro degrau da escala de sucesso reserva a Bola de Ouro, prêmiopara o melhor atleta de uma temporada.
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Nos últimos 12 anos, nenhum brasileiro chegou a receber o troféucriado pela revista francesa France Football– e que chegou a ser dividida a chancela com a Fifa entre 2010 e 2015. O croata Modric, do Real Madrid, foi o “intruso” em 2018, após uma belíssima atuação no Mundial com o vice-campeonato por sua seleção.
Mas você sabia que, desde 1956 – quando foi criado o prêmio Bola de Ouro – apenas oito jogadores conseguiram a “Tríplice Coroa”? Três deles são brasileiros, é bem verdade, e há de se mencionar que nossos pupilos foram injustiçados. O número deveria ser muito maior, uma vez que até 1995 a honraria só era reservada a atletas europeus. Ninguém menos que Pelé, Rei do futebol, não consta nessa relação. De qualquer maneira, é bom aliviar a curiosidade, porque a lista a seguir também só reserva craques de décadas e mais décadas.
BOBBY CHARLTON (ING)
“Sir” Bobby Charlton é uma lenda do futebol inglês. Integrou a seleção na única conquista mundial, em casa no ano de1966, quando foi eleito o melhor jogador do planeta na época. Dois anos mais tarde, levoua Taça dos Campeões Europeus, torneio que daria origem a Champions League, vestindo a camisa do Manchester United.
PAOLO ROSSI (ITA)
Lembrado até hoje por arruinar o sonho do título mundial da Seleção Brasileira de 1982 – para muitos, a melhor de todos os tempos -, o italiano Paolo Rossi só podia terminar aquela temporada como melhor do mundo. Destaque do título da Itália na Copa da Espanha, ele ganhou a honraria e, três anos mais tarde, viria a subir no mais alto degrau do pódio com o troféu da Champions pela Juventus.
GERD MÜLLER(ALE)
Conhecedor como pouco do caminho do gol, Müllerfigura sempre no topo histórico de maiores artilheiros de tudo que participou. Conquistou a Bola de Ouro em 1970 – no mesmo ano em que o Brasil se tornava tricampeão mundial com novo show de Pelé e companhia -, antes de levantar três taçasdos Campeões Europeus pelo Bayern de Munique. A consagração ficou completa com o título da Copa de 1974, em casa.
FRANZ BECKENBAUER (ALE)
O “Kaiser” simplesmente dispensa apresentações. Quem liderava como ele, saía jogando com classe como ele, inventava posições (líbero) como ele, não seria justo se o futebol não o presenteasse com menos. Campeão mundial com a Alemanha em 1974, Beckenbauer conquistou o tricampeonato da Taça dos Campeões Europeus(hoje Champions League) com o Bayern de Munique em 1974, 1975 e 1976. Dos nossos “finalistas”, é o único bi da Bola de Ouro (1972 e 1976).
ZINEDINE ZIDANE (FRA)
A atuação de gala na final da Copa do Mundo de 1998 não poderia tirar a Bola de Ouro de Zidane. Pena que aconteceu tudo isso contra a Seleção Brasileira no Stade de France. Vale lembrar que Zizou foi 3 vezes Melhor do Mundo pela Fifa, mas Bola de Ouro propriamente dita, somente em 1998. A coroação com o título da Champions League veio em 2002 com a camisa do Real Madrid.
RIVALDO (BRA)
Campeão mundial em 2002 com a Seleção Brasileira, Rivaldo é considerado, por muito jornalistapor aqui, como o melhor da Copa, mais até que Ronaldo. Após se destacar pelo Palmeiras em território brasileiro, transferiu-se para o futebol espanhol, onde foi no Barcelona que alcançou o seu ápice. Em 1999, veio a consagração com a camisa azul-grená ao levantar a Bola de Ouro. Quatro anos mais tarde, viria a tão sonhada taça da Champions, mas defendendo as cores do Milan.
RONALDINHO GAÚCHO (BRA)
Outro integrante da Seleção pentacampeã mundial em 2002, Ronaldinho Gaúcho chegou ao auge de sua carreira no Barcelona. Em 2005, levantou a Bola de Ouro (foi duas vezes melhor do mundo pela Fifa, em 2004 e 2005) e, na temporada seguinte, faturou a Liga dos Campeões. Para que ficasse perfeito, só faltou o hexa na Copa do Mundo, na Alemanha, onde o Brasil foi batido ainda nas quartas de final pela França.
KAKÁ (BRA)
A ex-joia do São Paulo também estava no grupo de Luiz Felipe Scolari em 2002. Mesmo como reserva de Ronaldinho e Rivaldo, Kaká fez parte do pentacampeonato, o que só alavancou sua carreira de muito sucesso. O ápice do meia veio em 2007, com o título da Champions League pelo Milan e a consequente Bola de Ouro ao término da temporada.