A manhã do brasileiro começou triste com a eliminação da seleção feminina de futebol diante da equipe do Canadá no primeiro jogo das quartas de final das Olimpíadas em Tóquio, na manhã desta sexta-feira,05, que terminou o tempo regulamentar e a prorrogação em 0 x 0, com vitória de virada das canadenses nos pênaltis por 4 x 3.
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O primeiro tempo da partida foi tenso e complicado para o Brasil que não conseguiu abrir o marcador. No comecinho da partida, aos 3 minutos, Nichelle Prince sofreu uma falta no campo de ataque e após cobrança Vanessa Gilles subiu sem marcação na linha de fundo, mas cabeceou fraco e a goleira Bárbara fica com a bola no primeiro lance de perigo na partida.
A primeira chance real para o Brasil veio aos 14 minuto com uma tabelinha entre Tamires e Marta. Tamires tocou pra Marta na área, recebeu de volta e chutou de primeira, mas a bola foi por cima do travessão. Aos 33 minutos o VAR entrou em ação. Duda caiu na área após uma entrada da defensora canadense. A arbitragem marcou impedimento, o VAR chamou para checagem de um possível pênalti, que não foi marcado. O primeiro tempo foi de muito estudo e pouca ação, foi apenas 1 finalização a gol para cada lado.
Canadá já havia sido o algoz do Brasil no Rio 2016 ao vencer por 2 a 1 | Crédito: Getty Images
O segundo tempo foi quase uma reprise do primeiro, apesar das modificações executadas pela técnica Pia, a seleção não criou grandes oportunidades e passou sufoco também na segunda etapa da partida, que permaneceu no zero a zero e partiu para prorrogação. Apesar de dominar as iniciativas, as atletas tiveram um rendimento abaixo, demonstrando dificuldades no terço final do campo.
Prorrogação
Apesar do cansaço, a seleção brasileira impôs pressão sobre as canadenses que viram as brasileiras buscar o gol a todo instante. Aos dois minutos Debinha tentou o passe para Duda, mas mandou para fora. Em seguida Tamires faz a falta em Fleming, após cobrança a zaga brasileira tentou afastar, mas a equipe canadense pegou o rebote e mandou por cima do gol da Bárbara.
Durante os trinta minutos da prorrogação, a pressão brasileira foi total, mas a equipe encontrou dificuldade com a marcação canadense e mais uma vez viu o placar congelar no 0x0
Tensão nos pênaltis
O Brasil começou os pênaltis abrindo vantagem com uma ótima atuação da goleira Bárbara, que apesar da pressão das críticas, fez o seu papel e praticamente não errou o canto de batida das adversárias.
Bárbara defendeu bem, mas não conseguiu garantir a classicação | Crédito: Getty Images
Sinclar foi quem fez a para primeira cobrança e Bárbara com muita categoria não deu chance e defendeu a bola da canadense. Marta cobrou o primeiro para o Brasil e marcou no cantinho esquerdo. Fleming bate, Bárbara acertou o canto, mas não alcançou a bola. Debinha bate firme, no canto esquerdo tirando tinta da trave e marca mais um. Ashley Lawrence veio mais segura e marcou mais um para o Canadá. Erica bateu consciente e fez o dela para o Brasil. Leon bateu com pé direito e pela primeira vez, a goleira brasileira errou o lado.
Mas foram os erros em sequênciaque determinarama derrota. Andressa Alves bateu mal, chutou fraco à meia altura, quase ao centro do gol e deu a chance para a goleira Labbé pegar. Gilles aproveitou a oportunidade criada e não deu troco, bateu firme e colocou o Canadá à frente no marcador. Mas Rafaelle perdeu uma oportunidade única, cometendo basicamente o mesmo erro de Andressa Alves, ela finalizou com o pé esquerdo e com facilidade a goleira canadense defendeu e eliminou o Brasil da disputa.