O Goiás tem um novo treinador para a temporada de 2022. Nesta quinta-feira (24), o técnico Bruno Pivetti foi anunciado como o comandante na beira do gramado, enquanto Paulo Autuori será o coordenador de futebol. O técnico estava no Villa Nova-MG e, após boa campanha, chamou atenção do Esmeraldino. Em sua primeira entrevista, Pivetti revelou os objetivos no Goiás, como chegar a uma competição internacional.
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“Vamos acompanhar o jogo e minha estreia vai ser na terça-feira. Temos metas audaciosas para o Goiás, é um clube de primeira divisão, temos que contribuir para que o clube permaneça na Série A e sempre vislumbre o melhor cenário. Mas mais do que essas metas em curto prazo, temos a Copa do Brasil e esperamos realizar uma grande campanha no Campeonato Brasileiro, respeitando a tradição do Goiás. Esperamos que a longo prazo o Goiás se consolide na Série A e também a longo prazo vamos trabalhar para que o Goiás alcance competições internacionais via Campeonato Brasileiro”, disse o treinador do Goiás.
Ele também falou sobre o reencontro com Paulo Autuori. Antes de virar técnico, ele foi auxiliar de Autuori no Ludogorets, da Bulgária. “Para mim, é um prazer enorme reencontrar o professor Paulo Autuori, que é minha grande referência profissional. Ouvi e entendo os questionamentos principalmente em relação à minha idade. Apesar de estar há quase 20 anos no futebol, estou começando minha carreira como treinador e tive a felicidade de ter tido grandes professores em minha carreira”, explicou Pivetti.
Foto: Marcel Lisboa/AGIF – Bruno Pivetti defendia o Villa Nova-MG, onde disputou o estadual
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Bruno Pivetti tem 38 anos e começou sua carreira como treinador no Vitória em 2020. Ele também passou por Tombense, CSA e estava no Villa Nova-MG até chegar ao Goiás. Pode ser a primeira chance do técnico na Série A do Campeonato Brasileiro. Ele explica sua metodologia de trabalho e se considera um treinador equilibrado, nem reativo, nem propositivo.
“Metodologia de treino é um dos pilares fundamentais para qualquer treinador porque é a forma que usamos para transferir nossas ideias para o campo. Então, para isso precisamos ter uma boa gestão de grupo, que os jogadores entendam as ideias e sintam prazer em praticá-las. Sou avesso a rótulos. A gente vê muitas discussões sobre treinador reativo e propositivo. Eu acredito que equipes competitivas devam estar bem equilibradas em todos os momentos que o jogo pressupõe”, completou o treinador.