Depois do lamentável ataque desferido ao ônibus do Grêmio, ocorrido no último sábado (26), o rival quer responsabilizar o Internacional pelo atentado. A diretoria do Grêmio protocolou nesta terça-feira (01), uma notícia de infração disciplinar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RS) referente ao ataque ao ônibus do clube, que resultou no adiamento do Gre-Nal, que seria realizado no Beira-Rio.

FOTO: Lucas Uebel – GFBPA
FOTO: Lucas Uebel – GFBPA

A diretoria tenta responsabilizar o Internacional e em uma possível denúncia da Procuradoria contra o Clube do Povo. O departamento jurídico do rival tem como objetivo noticiar uma suposta infração de norma, que será confirmado ou não pelo TJD. De acordo com informações do portal ‘GE’, o material será avaliado pela Procuradoria na próxima quarta-feira (02), quando retornar após o feriado de carnaval.

A procuradoria não descarta a denúncia contra o Inter, mas aguardará as intimações para realizar a análise necessária para tomar decisão. O árbitro Leandro Vuaden publicou a súmula do clássico adiado na última segunda-feira (28), junto com um ‘relatório extra’. O documento emitido pelo árbitro detalhou a sequência de fatos até o adiamento oficial da partida.

Durante entrevista à Rádio Gaúcha, o vice-presidente jurídico do Internacional, Guilherme Mallet, ressaltou que o clube não teme uma eventual punição pelo ataque ao ônibus do Grêmio. A declaração do dirigente se baseia no fato do ataque tem acontecido em via pública, fora das dependências do estádio Beira-Rio: “O Inter tem total tranquilidade que cumpriu todo o protocolo que lhe cabia para a realização da partida, inclusive no aspecto da segurança. Este infeliz episódio foi fora do Complexo Beira-Rio, em uma área em que o Inter sequer poderia atuar. Então, trata-se de uma questão de segurança pública e não desportiva”, declarou.

O clássico é válido pela nona rodada do Campeonato Estadual e foi remarcado para 9 de março, às 19h. A diretoria do Colorado criticou a escolha pela nova data do jogo. O que a equipe alegou foi a ‘quebra de isonomia’ do período de descanso das duas equipes e alteração na ordem de possíveis suspensões por cartões amarelos.