Em contagem regressiva para encerrar seu vínculo com o Coritiba, Ricardo Oliveira decidiu tornar pública sua situação com o clube. Com contrato por vencer no próximo domingo (30), o atacante apontou que o clube lhe deve salários, indo além, declarando que ficou tanto tempo fora das partidas por determinações superiores. O medalhão está sem atuar há três meses.
As alegações foram encaminhadas ao Globoesporte.com por meio de nota, na qual o jogador afirmou que sua vontade era estar em ação pelo Coxa, revelando ainda que o fato de estar treinando separado do grupo se dá por “decisões acima”, em referência à diretoria.
Segundo apuração, o clube deve ao jogador salários deste ano, bem como, valores referentes à 2020. Com salário em torno de R$ 200 mil, o Pastor foi chamado para um conversa objetivando uma rescisão no final de fevereiro, mas não se chegou a um consenso sobre tal medida.
Ao término do Brasileirão, foi acordado que o atacante utilizaria o CT da Graciosa para treinar em períodos alternativos do elenco. Ricardo seguiu essa rotina por algumas datas, mas logo cancelou e retornou para Barueri, pois a empreitada ficou dispendiosa, já que estava em uma hotel. Os salários atrasados também pesaram para a decisão.
A última partida do jogador defendendo o Alviverde foi diante do Atlético-GO, em 25 de fevereiro, quando o Coxa perdeu por 3 a 1 na rodada derradeira do Brasileirão. O atacante foi autor do gol do Coritiba.
Ricardo Oliveira chegou ao Verdão em 2020, como esperança de suprir espaço vago no ataque e ser autor de gols que ajudassem o Coxa no Brasileirão. Porém, em ação, os números mostram que não foi alcançado o objetivo. O atacante atuou em 18 jogos, foi titular em nove e autor de apenas dois gols.
Com vasta experiência no mundo da bola, o veterano tem planos para a sequência da carreira, quando o contrato com o Coritiba terminar, por meio de sua assessoria, declarou: “Estou muito motivado e me preparando para voltar a fazer o que mais amo, jogar futebol. Ainda tenho objetivos na carreira e vou atrás deles”, pontuou.
