Um dos papéis que diferenciam um técnico é o potencial que ele consegue ver em determinadas peças do seu elenco. Na história da equipe gaúcha, vários nomes já emergiram de mercados 'exóticos' do futebol e se tornaram soluções quase imediatas, um exemplo clássico disso é o zagueiro Indío, que veio do Juventude para o colorado e acabou se tornando um ídolo da torcida.
Algumas infelicidades podem contribuir para que esse processo de captação de jogadores seja mais rápidas. As vezes, a necessidade é maior do que a qualidade e a paciênica, eemplo também visto na história recente do time, com o hoje jogador do RB Bragantino que conta com convocações para a seleção brasileira, Léo Ortiz, que se tornou titular em um momento delicado pré-rebaixamento do Internacional.
Com base nesses exemplos, o também zagueiro Nico Hernández aproveitou as baixas do sistema defensivo do Inter e subiu na hierarquia. Outrora relegado, o colombiano recebeu uma sequência inédita e contra o Santos, às 21h deste sábado, deve iniciar pela quarta vez entre os titulares. Nico demorou exatos 79 dias para estrear. Em 13 de maio, voltou do intervalo no lugar de Matheus Dias na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG.
Apesar da eliminação dolorida na Copa do Brasil, o defensor ainda não conhece derrotas como titular. O jogador de 25 anos mostrou qualidade na saída de jogo, com facilidade para lançar os companheiros. Diante do América-MG, abriu o placar, ao completar de cabeça a cobrança de De Pena.Sem Rodrigo Moledo, poupado por desgaste físico, a tendência é que o defensor colombiano receba mais uma oportunidade entre os titulares. O treinador ainda conta com Vitão, Igor Gomes e Felipe.
