O Internacional vive altos e baixos sob o comando de Miguel Ángel Ramírez. O mesmo time que aplica goleadas e vence jogos de formas avassaladoras, também é derrotado de maneiras inexplicáveis e até jogando melhor que o adversário. A inconsistência do Colorado é apontada como 'Calcanhar de Aquiles' do treinador espanhol.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Depois de vencer o Olímpia por 6 a 1 e o Juventude por 4 a 1, o Inter foi derrotado nesta terça-feira (11) pelo Deportivo Táchira, da Venezuela, por 2 a 1, fora casa. O revés deixou o grupo B 'embolado'. Ainda na liderança pelo saldo de gols, os gaúchos somam seis pontos, assim como o Always Ready, da Bolívia, e o próprio Táchira.

Após a partida, Ramírez lamentou os pontos perdidos e reclamou bastante do gramado do estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo. A queda de rendimento no segundo tempo também foi questionada e o treinador alegou cansaço dos atletas, assim pesando as pernas dos jogadores que nitidamente não conseguiram manter o ritmo na segunda etapa.

"Em um campo que come a perna, é pesado. Fica mais nítido o cansaço. Estávamos dominando. Acredito que até poderíamos fazer o segundo, mas não fizemos. Em erros pontuais... Mas não só isso. Nos foram empurrando e (o campo) comendo a perna", argumentou Ramírez, que negou apatia da sua equipe.

"Não estou de acordo que estivemos apáticos. Fomos muito superiores, mas caímos com o passar do tempo. Foi fruto do cansaço. Pesam as pernas, você não fica lúcido para tomar a melhor decisão. Não estivemos apáticos, mas cansados", concluiu. Na próxima rodada da Libertadores, o Inter encara o Olímpia, no Paraguai.