Em seu terceiro ano na Série B, o Cruzeiro tenta se recuperar e voltar para a elite do futebol, além de se reerguer financeiramente. Por isso, a Raposa se tornou SAF e foi vendida para o ex-jogador e agora empresário Ronaldo com90% das ações do Clube. Em entrevista, o diretor Pedro Martins deu detalhes das primeiras ações da nova gestão de Ronaldo na Raposa, como a redução de custos.

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“Importante a gente falar de redução de custos e dos valores envolvidos nesse processo que venho falando. O Clube conseguiu reduzir 60% dos custos da direção de futebol, o que representa R$ 55 milhões no nosso orçamento anual”, afirmou Pedro Martins. Ele garantiu que a gestão descartou a contratação de qualquer jogador caro para a equipe nos próximos meses.
Pedro ainda falou sobre o plano a partir dessa economia ao longo do ano. Para o dirigente, o principal objetivo é pagar os salários em dia e pediu para que a torcida entendesse o processo da Raposa. Na temporada, o time trouxe o técnico Paulo Pezzolano e chegou até a final do Campeonato Mineiro, além de chegar até a terceira fase da Copa do Brasil. Na Série B, o time venceu o Brusque e perdeu para o Bahia.

Foto: Alessandra Torres/AGIF – Pezzolano chegou durante a gestão do Cruzeiro e vem tendo bom aproveitamento
“Isso significa dizer que vamos conseguir investir mais em atletas para a equipe principal? Não. Isso vai fazer com que a gente consiga existir, sobreviver e pagar salários em dia. Na nossa visão, clube grande é clube que paga em dia. Nesse processo, é necessário e importante que a torcida entenda que é uma reconstrução”, comentou o dirigente da equipe do Cruzeiro.
“Ao longo do processo, a gente reduziu o elenco principal, de 43 atletas, em 2021, para 26, em 2022. Redução de 40%. A gente não tem condição de pagar 43 atletas na equipe principal, e a gente preza pela qualidade de trabalho. Se você olhar os principais elencos do mundo, não precisa ter muitos jogadores, você precisa escolher os jogadores certos, que fazem parte de um modelo de jogo, compreende as funções que os atletas possam executar”, completou Pedro Martins.








