A SAF da Estrela Solitária já vai criando seu lastro e metodologias de trabalho no Botafogo. Perto de completar um ano no comando oficial do Glorioso, John Textor começa a traçar planos e a cravar metas que devem ser o norte do time nos próximos anos. Nesta terça-feira (24), o mandatário norte-americano participou de uma live do FogãoNet e de mídias Alvinegras e expôs suas expectativas.

Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Foto: Vitor Silva/Botafogo.

A conversa foi franca e logo surgiram cobranças sobre a conquista de títulos, colocadas pelos torcedores, como uma meta imediata. Entretanto, John Textor fez questão de pontuar seu planejamento, afirmando que, em um primeiro momento, chegou em General Severiano para “evitar a falência” do Clube. 

Textor declarou que seu objetivo inicial, com o Bota dentro de campo, era a permanência na Série A e que uma vaga na Sul-Americana também integrava a missão dos primeiros passos. Na sequência, revelou o que tem como projeção: “Até ganharmos um título, quero ser melhor a cada ano. Este ano, queremos nos classificar para a Libertadores. Ano que vem, quero estar entre os três primeiros. Em 2025, quero ganhar um título”, declarou.

No final de 2022, o Botafogo se deparou com problemas em seu caixa, no entanto, Textor explicou a situação e aproveitou para alfinetar a nova Lei da SAF: “A lei da SAF está quebrada e não funciona. Não conseguimos operar pensando no futuro porque débitos do passado seguem interferindo no clube. Desde o começo a gente entende que as cortes brasileiras não tiveram o cuidado de interpretar a lei da SAF como deveria. Acredito que a gente deveria administrar o clube sem se preocupar com os problemas do passado. Todos os credores tem que estar dentro do regime centralizado de execuções e não devem interferir na operação da SAF. Isso tudo ficou no passado, estamos em dia com os nossos pagamentos”, concluiu.