Nesta sexta-feira (2), o Uruguai fará um jogo decisivo contra Gana, na Copa do Mundo do Qatar. Sem saber de fato se será titular, Luiz Suárez foi escolhido para conceder a entrevista coletiva oficial antes da partida. Entre tantos assuntos abordados, foi trazido à tona outra decisão entre os dois times em 2010, além de falar sobre o vestiário dos celestes, há boatos que o clima não está amistoso.
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Ao ser questionado sobre o clima nos bastidores do Uruguai, desde que José María Gimenez deu uma declaração polêmica após a derrota para Portugal, afirmando que mais uma vez o time não entrou para ganhar, a frase dita foi interpretado como uma indireta para o treinador Diego Alonso, o que endossou uma possível perda de vestiário com as circunstâncias dadas. Assim, Suárez falou sobre.
Segundo craque uruguaio, muita das vezes o jogador acaba falando o que sente e interpretam da forma errada: “O jogador de futebol, muitas vezes, quando termina a partida, fala o que sente, e as palavras podem ser mal interpretadas. É o que ele sentia, não uma mensagem para o treinador. Não há um treinador no mundo que diga para sua equipe: Não vamos para ganhar”.
(Photo by Mohamed Farag/Getty Images)
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Suárez deu continuidade falando sobre a possível polêmica: Ninguém nos diz para não entrar e ganhar. Nós somos os protagonistas e temos que entender as partidas. E o resultado muita vez condiciona. Quando se perde, buscam isso, hoje o jornalismo faz isso. As palavras de José são claras” – O jogador aproveitou e revelou uma mensagem que deu ao vestiário do Uruguai após a partida: “É preciso fazer autocrítica, eu primeiro, mas é preciso dar um passo a mais.”
Além disso, o jogador revisitou também o passado ao falar sobre o jogo contra Gana na Copa de 2010. Na época, as equipes se encontrara nas quartas de final, Suárez colocou a mão na bola no ultimo minuto e foi expulso, porém, Asamoah Gyan errou, o Uruguai garantiu sua vaga: “Na primeira vez, não pedi desculpas por aquilo, a bola na mão. O jogador de Gana perdeu o pênalti, não eu. Eu posso me desculpar por uma falta, por machucar um companheiro, ser expulso. Me desculpo. Nessa situação, eu fiz um pênalti, que foi dado, mas não é culpa minha. Eu não perdi o pênalti. O Gyan disse que faria a mesma coisa. Não foi minha responsabilidade.”
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