O Cruzeiro vive uma fase de recuperação após ter um ano de 2019 muito turbulento, dentro e fora de campo, causando a queda do time para a Série B do Campeonato Brasileiro. O presidentedoCruzeiro, José Dalai Rocha, se manifestou nesta quinta-feira (16) sobre a situação financeira em que encontrou o clube quando assumiu o comando em dezembro de 2019.

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro.
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro.

“Terra arrasada. Terra queimada. Tudo que não precisava ser feito, nem podia ser feito, foi feito. Parece que o propósito era realmente deixar o Cruzeiro em uma situação que ele não pudesse se reerguer”, disse ao Canal do Nicola, do jornalista Jorge Nicola, dos canais ESPN.

Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro.

Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro.

“Contratos feitos de uma maneira que você não admite que um contratante faça. Em muitos contratos, o Cruzeiro não é contratante, é vítima. É esse reconhecimento que a gente está procurando levar para as autoridades, sobretudo as autoridades esportivas, como a FIFA, mostrando que o Cruzeiro foi vítima. O Cruzeiro não é ator“, completou.

Em decorrência de uma notória melhora, opresidente também falou sobre os futuros candidatos à presidência do clube e disse que o fato de já existirem três chapas concorrentes para a próxima eleição é um ponto positivo.

“Como as inscrições das chapas podem ser registradas até 10 dias antes da eleição, marcada para 21 de maio, é possível que surjam mais candidatos. E vejo isso com muita satisfação. Sinal de que pelo menos estamos conseguindo fazer o Cruzeiro atrair outras situações. Quando a gente assumiu, era comum ver as pessoas falando ‘se a gente soubesse que estava assim, não pegavámos essa bomba’, hoje tem gente querendo”, complementou.