OCruzeirovive um dos piores momentos dos seus 99 anos de história. Pela primeira vez desde a sua fundação, o Cabuloso jogará a Série B do Campeonato Brasileiro. Além do rebaixamento, o clube passa por dificuldades financeiras e conta com um elenco muito mais modesto do que já teve um dia, como um dos plantéis mais cobiçado do país.
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Diante dessa situação adversa, o clube elegeu na última quinta-feira (21), um novo presidente:Sérgio Rodrigues. O novo mandatário já se articula nos bastidores para mudar a realidade doCruzeirono cenário nacional. Porém, antes de escrever novos capítulos, Sérgio precisa aparar muitas arestas que ainda podem dar o que falar na Toca da Raposa.
Sérgio Rodrigues, novo presidente do Cruzeiro – Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Dentre tantos problemas e irregularidades da antiga gestão, está a situação da transferência do lateral Mayke para o Palmeiras, em 2018. A venda para o time paulista foi sacramentada em setembro daquele ano. Porém, antes da aquisição definitiva do Verdão, o jogador já atuava por empréstimo com os valores fixados e só bastava o pagamento da multa.
No entanto, um empresáriointermediou, sem necessidade, a transação – o que configura a chamada “rachadinha“. Em entrevista à ESPN Brasil, Sérgio Rodrigues explicou a situação e cobrou das autoridades velocidade para culpabilizar os responsáveispela ação ilegal. Segundo o mandatário, agente embolsou 10% da “bolada”.
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“É até difícil comentar porque é mais uma de uma série de irregularidades. O caso do Mayke é muito claro: ele foi por empréstimo para o Palmeiras e ele foi com os direitos pré-fixados. Quando o Palmeiras resolve comprá-lo, bastava depositar o dinheiro. Surge no meio um empresário, que sequer era empresário do atleta, para intermediar a situação e leva 10%”, detalhou.