Confirmada durante a tarde desta segunda-feira (20), a negociação envolvendo a volta de Everton Cebolinha ao Brasil rendeu assunto entre os torcedores do Grêmio. Isso porque os gaúchos queriam saber quanto exatamente o Imortal vai receber por conta da venda do atacante, que deixou o Benfica, de Portugal, clube para onde foi vendido quando saiu do Tricolor, para acertar sua ida ao Flamengo.
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O Grêmio, entretanto, não receberá o valor projetado na época da transferência do jogador ao Benfica, que seria adicionado pelo percentual de “mais-valia”, mas irá embolsar a quantidade de um percentual relativo ao mecanismo de solidariedade da FIFA, de cerca de R$ 2,5 milhões. Isso porque o clube gaúcho tem direito a 3,4% do montante total da negociação, que girou na casa dos R$ 72,5 milhões.
O porcentual gremista poderia maior, mas ainda há uma fatia de 1,6% que pertence ao Fortaleza, pelo período de formação de Cebolinha no clube nordestino. O Imortal ainda teria direito a 20% do lucro que o Benfica conseguisse em uma eventual venda, mas os portugueses negociaram o atacante por 13,3 milhões de euros, um valor inferior ao que pagaram em 2020, cerca de 20 milhões de euros.
Quem é o culpado pelo momento irregular do Grêmio?
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O Grêmio tem uma cláusula semelhante ativa no contrato de outras joias da base do clube, como Pepê, vendido ao Porto, também de Portugal, e Tetê, que foi contratado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, mas está emprestado ao Lyon, da França. Em sua passagem pelo Imortal, Cebolinha somou 273 partidas, 69 gols e cinco títulos: Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017), Recopa Sul-Americana (2018) e dois Gauchões (2018 e 2019).