O zagueiro Ruan, do Grêmio, respondeu críticas e questionamentos na web na última segunda-feira (2). Revelado na base do clube gaúcho, o defensor, de 22 anos, está perto de ser negociado com o Sassuolo, da Itália, e afirmou ter pedido à direção para ficar no clube até o final da temporada 2021, buscando ajudar a equipe neste momento complicado, de luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Ruan: respondeu críticas na web (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
Ruan: respondeu críticas na web (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)

"Pulei tanto da barca que fui um dos que pedi pra ficar até o fim da temporada pra tentar ajudar o clube nesse momento", escreveu o defensor, que apagou as respostas no Twitter pouco tempo depois. Com vínculo até dezembro de 2022, Ruan abriu o jogo ao ser questionado com relação ao motivo de não ter renovado o contrato. 

2 anos jogando por amor a esse clube, aturando coisas que não condiziam com o que todos os jogadores esperavam para sua carreira. Infelizmente dentro do clube tem pessoas que te tratam como meninos a vida inteira, e isso cansa, amar um clube, fazer tudo por ele, e não ser valorizado, ser tratado como garoto até o fim da carreira”, rebateu. 

Zagueiro tem saída encaminhada para o futebol italiano (Foto: Pedro H. Tesch/AGIF)

Zagueiro tem saída encaminhada para o futebol italiano (Foto: Pedro H. Tesch/AGIF)

O defensor ainda voltou a se manifestar sobre a informação de que teria recebido uma suposta oferta para ampliar seu contrato recebendo um grande aumento. "Não neguei nenhuma proposta de R$ 250 mil porquê não ouve, se informem certo antes de falar qualquer coisa. A proposta que tive meses atrás não chegava perto disso. Parem de supor coisas e acreditar em mentiras de jornalista que tem históricos recentes em divulgar fake news!", completou.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente Romildo Bolzan Júnior confirmou negociações abertas pelo zagueiro. O jovem, assim como Matheus Henrique, deve se transferir para o Sassuolo, da Itália. O Grêmio temia perder Ruan para o mercado brasileiro, diante da multa rescisória baixa, de R$ 22 milhões, um dos motivos para a negociação com os italianos.