Depois de passar ileso, sem nenhuma derrota e com isso ter avançado da Pré-Libertadores para a fase de grupos da competição continental, o Atlético Mineiro perdeu a primeira na competição sul-americana. No Mineirão, o time não conseguiu fazer valer o apoio da massa atleticana e acabou perdendo para o Libertad, por 1 a 0, dentro de casa. A insatisfação da torcida caiu nas costas do técnico Eduardo Coudet, que em entrevista coletiva detonou a diretoria, disse que foi enganado ao falar que não cumpriram o que prometeram.
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"O diretor esportivo falou do grupo, me buscaram, teve um tanto de coisa que estavam sobre a mesa. Não vim pelo dinheiro, nem por nada, venho pelo desafio esportivo, porque gostou do clube. Mas tudo trocou. Ou vocês não sabem que tudo trocou? Eu fiz as últimas vendas? Eu aprovei alguma venda? Ou não souberam que a última venda que não era para acontecer. Era mais fácil colocar o Sasha hoje ou estrear um jovem na Libertadores? "Se não fosse eu, o diretor, os jogadores, estava fora da Copa Libertadores no primeiro jogo. Se não trazem três, quatro milhões, estávamos fora. Estamos numa final do Estadual e ganhamos o primeiro jogo. É normal isso? Os investidores acompanham até a morte os diretores e os jogadores. Mas meu contrato está na mesa. Que façam o que querem O que vivi hoje é uma loucura, sendo arremessada cerveja", esbravejou o profissional.
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Quem saiu em defesa do comandante atleticano foi o meio-campista Patrick. Um dos reforços do Galo nesta temporada, o volante afirmou que entende as críticas do treinador e endossou o coro do profissional. Na visão do atleta, sem elenco e sem investimentos fica complicado cobrar títulos do time mineiro nesta temporada.
Eduardo Coudet ameaçou deixar o Atlético Mineiro. Foto: Flickr oficial Atlético Mineiro
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“Acho que a opinião dele é o que ele vive no dia a dia junto com o clube. A gente está está tendo perda de jogadores e não tivemos reposição. Chegou agora o Rodrigo (Battaglia), mas perdemos dois atacantes, e não não tivemos reposição", disse Patrick, se referindo às recentes saídas de Sasha e Ademir.
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"É entender o momento. Eu acho que são etapas, infelizmente hoje a gente sai derrotado, mas como eu disse, a gente tem que levantar a cabeça e tentar se adaptar o mais rápido possível para poder reverter isso", concluiu o jogador.
Quem também defendeu o comandante foi o volante Otávio que analisou a falta de um elenco maior e o que os jogadores tem que fazer para de manter saudáveis para jogar e assim não predicar o Alvinegro: “Temos uma equipe de qualidade, mas elenco curto, enxuto. Temos que nos cuidar, treinar, não só dias de jogos, mas recuperação para estarmos sempre inteiros. Em relação à quantidade de jogadores, isso fica com a diretoria, comissão.”
