Com quase dois meses de paralisação por conta da pandemia de Covid-19, os jogadores já começam a sentir saudades da rotina. De treinar em dois períodos, viagens, jogos e o clima da torcida antes da partida. Porém, por mais que a ansiedade comece a bater forte, ninguém sabe ainda ao certo quando a volta vai voltar a rolar, principalmente em São Paulo, principal foco das mortes por Covid-19.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Após 3400 mortes – cerca de ⅓ da quantidade no país, o Governo Estadual e a Prefeitura de São Paulo adotam cautela para liberar as equipes às atividades. E nesta quinta-feira (15), o atacante Pablo, convidado do programa “Jogo Aberto”, da TV Bandeirantes, disse que no Tricolor Paulista ainda não há uma previsão sobre quando os treinos serão retomados. Sem querer julgar a decisão de Inter e Grêmio, que já voltaram às atividades, mas com restrições, o camisa 9 deixou escapar que está um pouco com “inveja” dos rivais gaúchos.
Pablo revelou que está com inveja de ver os rivais gaúcho treinando. Foto: Getty Images
“É complicado falar se está certo ou errado. A gente sabe que (os Estados de) São Paulo e Rio de Janeiro foram muito afetados. Particularmente, não sei como está Porto Alegre, então não tem como opinar se está certo ou errado”, comentou o atacante.
“Óbvio que tem essa inveja de vê-los treinando, já voltando à rotina. Isso te deixa, ‘Putz, também queria’, mas a gente sabe que São Paulo e Rio são lugares muito afetados pela pandemia, que estamos perdendo muitas pessoas, infelizmente. Então, é algo que tem que ter cautela e cuidado. Quando as coisas voltarem ao normal, sabemos que não será tão normal quanto deveria ser. Fico feliz que já tem clubes voltando. Espero que estejam cumprindo todas as restrições e tomando cuidado para servirem de exemplo para as outras equipes”, completou Pablo.
Apesar do desejo de Pablo, não há previsão de retorno dos treinos na Barra Funda em maio – o governador João Dória, por decreto, manteve a quarentena no Estado até 31 de maio. Há algumas semanas, Raí foi contra o presidente Jair Bolsonaro, quando o mandatário afirmou que não via problemas com os times voltando a disputar os campeonatos de portões fechados.
