O Botafogo será comprado por John Textor, empresário norte-americano, reconhecido pelo seu trabalho em empresa de efeitos especiais em Hollywood, além de deter ações no Crystal Palace, clube que está na Premier League, principal campeonato nacional do mundo. Em entrevista à TV Globo, o novo mandatário do Botafogo explicou as metas que quer estabelecer no clube e o tipo de atletas que deseja trazer.
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“Jogadores que fizeram grandes coisas na Europa e ainda acrescentam muito em campo podem voltar para casa. São jogadores que talvez não pensem em voltar agora, mas isso pode mudar com o que está acontecendo no Brasil. Os Red Bulls da vida estão aparecendo, pessoas como eu. Isso pode inspirá-los a voltar para o país natal não só para encerrar a carreira, mas para ser um lugar onde você vai estar no auge da sua carreira”, disse Textor para o programa Esporte Espetacular.
O empresário ainda crê que o Botafogo desenvolverá talentos dentro do Brasil e buscará fora do país. A ideia é aumentar o banco de dados e ir em busca de talentos por todas as partes do mundo. Torcedores podem acabar se surpreendendo com a chegada de atletas estrangeiros ainda neste ano.
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“Teremos que testar isso. Você não pode apostar quando a temporada começa. Se pudermos, queremos testar alguns desses jogadores no início do ano. Espero que sem grandes manchetes sobre alguns dos jovens que vamos trazer. Será parte de um processo educacional, de entender quando você se torna um identificador global de talentos”, completou John Textor.
Ele ainda revelou que o Botafogo não era sua primeira escolha, mas sim, buscava clubes menores e com menos torcida. “Não vou dizer aos torcedores que foi minha primeira escolha no Brasil. Achei que ninguém conseguiria comprar um clube tão grande como o Botafogo. Eu estava procurando clubes no Brasil, não por causa de um clube específico. Todo mundo que presta atenção sabe que alguns dos maiores talentos do mundo saem do Brasil, frequentemente passam por Portugal. Acho que Brasil, França e África são os lugares em que você acha o talento. Quando você une esse talento a estrutura, sistemas e repetição, coisas incríveis acontecem”, explicou.