O elenco do Santos já está no Rio de Janeiro para a grande final da Libertadores, no próximo sábado (30), diante do rival Palmeiras, no Maracanã. Após uma campanha espetacular desde a fase de grupos, o time modesto comandado por Cuca surpreendeu os outros gigantes do país e da América do Sul e avançou à finalíssima após passar por LDU, Grêmio e Boca Juniors. Tudo isso sem o experiente Carlos Sánchez na fase eliminatória.
O camisa 7 rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em outubro durante a vitória sobre o Olimpia, do Paraguai, ainda pela fase de grupos. Precisou passar por uma cirurgia e só vai retornar em meados de maio. Sánchez participou de 28 jogos na última temporada e marcou apenas dois gols. O contrato com o Santos é válido até julho de 2021, o que faz o presidente Andrés Rueda correr contra o tempo.
Pela lei, Sánchez já pode assinar um pré-acordo com outra equipe e deixar o Peixe de graça em julho, porém, no que depender do uruguaio de 36 anos, seus últimos anos serão com a camisa do Alvinegro Praiano. Em entrevista ao site da Conmebol antes da final da Libertadores, o veterano deixou claro que passa por um momento "atípico" fora de combate, mas que acredita no potencial do Santos, clube que ama de paixão desde que aterrissou no Brasil.
"O clube é maravilhoso, a cidade é impressionante. Eu quero e tenho o desejo de ficar aqui, de me aposentar aqui, porque estou muito cômodo, espero que as coisas possam acontecer da melhor forma, e também com o clube conquistando a Copa Libertadores", declarou Sánchez, fazendo questão de lembrar que o Peixe é muito grande e popular também em seu país.
Entre 2019 e 2020, Sánchez foi alvo de várias sondagens no Brasil. Clubes como o rival Palmeiras, além de Atlético-MG, por insistência de Jorge Sampaoli, e o Grêmio chegaram a sondar o meio-campista. O Verdão, inclusive, monitorava o meia desde antes da chegada à Vila Belmiro. O camisa 7 está junto da delegação santista no Rio para acompanhar a decisão ao lado dos companheiros.
