Desde quando a Unimed saiu de cena nos bastidores como patrocinadora máster, o Fluminense enfrenta dificuldades financeiras, o que se reflete dentro de campo, onde o clube muitas vezes não tem condições de arcar com chegada de reforços de mais peso. Para piorar a situação nesta temporada, a pandemia do novo Coronavírus acabou agravando a economia nas Laranjeiras, já que a agremiação perdeu verbas de TV e receita das bilheterias das partidas.
Em meio à quarentena sem jogos, a diretoria do Fluzão já começa a se preocupar com o futuro de vários dos seus pupilos. E não é só o craque Nenê que precisa de “carinho”. No total, são 14 atletas – do grupo comandando por Odair Hellmann – com vínculos se encerrando em dezembro. A situação mais séria é a de Welington Silva. O atacante tem vínculo até o dia 31 de julho.
Nossa reportagem apurou com fontes ligadas ao presidente Mário Bittencourt que a tendência é que Wellington e grande parte dos atletas com os contratos até 2020 renovem seus vínculos. No caso do camisa 17, a única dúvida é se o novo acordo será válido até o final da próxima temporada ou se até junho de 2022.
O meio de campo e o ataque são os principais setores em que o Fluminense tem pendências. Além de Nenê, os volantes Hudson, Henrique e Dodi, junto com o meia Gabriel Capixaba, têm seus contratos encerrados no dia 31 de dezembro. No ataque, Felippe Cardoso, Caio Paulista, Matheus Alessandro, Matheus Pato e Lucas Barcelos também tem mais sete meses de clube, pelo menos.
No setor defensivo, Matheus Ferraz, Lucas Fernandes e Orinho também passam pela mesma situação. Em diversas lives durante a quarentena, Mário informou que o objetivo é renovar com 80% do grupo citado. As informações sobre os vínculos do Tricolor Carioca são provenientes do perfil “BR Contracts”.
