O Palmeiras voltou a tropeçar no Brasileirão e, na última quarta-feira (2), ficou no empate em 1 a 1 contra o Internacional. Por mais que seja o único invicto no torneio, o Verdão caiu para o 8º lugar na tabela de classificação e o desempenho mostrado pela equipe nas primeiras rodadas faz a torcida começar a coçar a cabeça com medo do que vem pela frente. Para muitos torcedores, se o Alviverde não acordar a tempo e continuar demonstrando um futebol muito aquém do esperado, a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo apenas cumprirá tabela nesta edição do campeonato nacional.
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Logo após o apito final, muitos torcedores foram às redes sociais pedir que Mauricio Galiotte demitisse o comandante já nos vestiários. Porém, nesta quinta-feira (3), o mandatário do Alviverde bancou o treinador por pelo menos mais algumas rodadas.
De acordo com o repórter Thiago Ferri, do Uol Esporte, neste momento, pelo menos até o jogo diante do RB Bragantino, marcado para este domingo, às 11h, em Bragança Paulista, o comandante está mantido no cargo. Quem concorda e acompanha a decisão do mandatário é o diretor-executivo de futebol, Anderson Barros. A dupla entende que há 5 motivos para que o maior campeão paulista pelo Palmeiras continue à frente do comando técnico do Alviverde por mais um tempo. Vale lembrar que isso não significa que eles não irão mudar de opinião caso novos resultados adversos apareçam pelo caminho.
Luxemburgo continua prestigiado pelo presidente Mauricio Galiotte. Foto: César Greco/Palmeiras
O primeiro motivo para não demitir o técnico agora é que na cabeça dos dirigentes, Luxemburgo acabou de ser campeão do Paulista sobre o maior rival e terminou o mês de agosto invicto; outro fator é que a alta cúpula alviverde entende que o elenco pode apresentar uma evolução com o “Pofexô”, e que o mau momento do time no Brasileirão não é apenas culpa do comandante, mas, sim, de um conjunto de fatores. É importante destacar também que para esta temporada, o Palestra não fez muitos investimentos como nos anos anteriores e foi passado ao treinador que ele usasse mais a base, que tem sido o principal fator que vem o mantendo a frente do maior do Brasil.
Por fim, a diretoria alega que a saída do Dudu mexeu muito com a forma do time jogar. O ex-camisa 7 era o principal fator de desequilíbrio do time nos jogos e, agora sem ele, a equipe está tendo que se reinventar e encontra muitas dificuldades para achar uma maneira de jogar. A pandemia também acabou jogando a favor de Luxemburgo nessa última avaliação feita pelos dirigentes, já que na visão de todos, os atletas ficaram pela primeira vez na história mais de 4 meses sem jogar e isso acabou prejudicando a evolução da equipe para a temporada.
Embora isso realmente seja verdade, muitos torcedores estão questionando esse ponto, já que os outros 19 times também ficaram todo esse tempo sem jogar, mas pelo menos têm apresentado um futebol melhor e mais organizado que o plantel do Luxa.