Eles se reencontraram com ela. Jogadores de futebol não sobrevivem muito tempo longe da bola. Parecem crianças de castigo, fazendo bico, sem o brinquedo predileto – objeto encantador que virou instrumento de trabalho.
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Já pensaram bastante, cada qual no seu quadrado, no seu cantinho, e agora podem sair correndo livremente por aí, chutando a redonda pra lá e pra cá – ou melhor: passando a bola de pé em pé, valorizando a posse dela, bem ao estilo professor Fernando Diniz. Nada de chutões desnecessários!
Com a retomada dos treinos no CT da Barra Funda (respeitando as devidas regras sanitárias e protocolos atuais), o treinador do São Paulo (mascarado por motivo de força maior) reapresentou a bola aos atletas.
Apenas um, que está de quarentena por ter contraído Covid-19, aguarda ansiosamente pela liberação. O nome do dito cujo é mantido sob sigilo. E antes que você me pergunte…o rapaz passa bem. Deve ir para o campo na próxima segundona.
Lá de baixo, no campo, Diniz comandou elenco pelo 2° dia após reapresentação no CT da Barra Funda (Foto: Rubens Chiri/SPFC)
Nas últimas horas, a dinâmica que vejo nos gramados do QG Tricolor tem como objetivo principal reativar o elenco, tornar novamentenaturais os movimentos pré-ensaiados, que tomavam corpo há meses. A equipe vinha evoluindo antes da paralisação por causa da pandemia, ganhando confiança ejogos, tanto que se classificou, antecipadamente, para o mata-mata do Paulistão.
A prática irá mostrar se o time arrancará de onde parou. Talvez seja obrigado a recuar um tanto para seguir adiante. Veremos quando os jogos recomeçarem pra valer. Um passinho por vez…melhor assim. Vai que tropeça, né?