Há aproximadamente um ano, Maxi López se despedia do Vasco da Gama de uma forma amarga. Após desavenças com o presidente Alexandre Campello, o camisa 9 rescindiu contrato com o clube cruz-maltino e retornou à Europa, onde hoje defende o Crotone, da segunda divisão da Itália. Ainda que sua despedida ainda marque negativamente sua passagem por São Januário, muitos vascaínosgostariam da voltado centroavante, principalmente pela fase complicada que atravessa o clube.

"Essas coisas fazem mal para o coração", desabafa Maxi em passagem no Vasco
"Essas coisas fazem mal para o coração", desabafa Maxi em passagem no Vasco

E toda vez que sainotícia sobre Maxi, seja boa ou ruim, a torcida do Vasco fica atenta.Em uma entrevista à TV Sky Sports, da Itália, Maxi López fez declarações reveladoras sobre a época em que defendia a cruz de malta. O centroavante admitiu que aceitou o convite do clube brasileiro, em 2018, para “fugir de problemas pessoais”, principalmente no que diz respeito ao divórcio com sua ex-mulherWanda Nara.

Maxi López defendeu o Vasco em 38 partidas, com 11 gols entre 2018 e 2019. Foto: Getty Images

Maxi López defendeu o Vasco em 38 partidas, com 11 gols entre 2018 e 2019. Foto: Getty Images

Após se separar da mulher, López se envolveu em desavenças com Wanda, que ficou com a guarda dos três filhos do casal. O atacante sofreu demais ao vê-los pouquíssimas vezes e a distância dos meninos lhe causou danos psicológicos. “Quando fui para o Brasil (para jogar no Vasco), foi também para fugir dos muitos problemas pessoais que me impediam de ter concentração. Pensei que se talvez mudasse de áreas isso iria me ajudar com meu trabalho”, explicou o artilheiro de 36 anos, que também passou por Barcelona, River Plate e Grêmio na carreira.

“Meus filhos são a base de tudo para mim. Em tantas oportunidades, eu tive que ficar longe deles por longos períodos e isso para mim é estressante, faz mal para o coração e para a cabeça. E, para um jogador, é fundamental ter um certo equilíbrio. Quanto falta esse equilíbrio, as coisas ficam difíceis”, completou Maxi,que espera que a relação com a ex-mulher – hoje casada com o também jogador Mauro Icardi, do PSG – melhore no futuro.

Pelo Gigante da Colina, Maxi disputou 38 partidas, com 11 gols marcados – média de 0,29 por jogo – e outras oito assistências. Pelo lado vascaíno, Alexandre Campello se mantém irredutível sobre possível retorno do atacante. “Enquanto eu for presidente do Vasco, não volta. Ele cuspiu no prato que comeu”.