A paciência do vascaíno com o técnico Emílio Faro parece ter acabado. Apesar da vitória diante do Guarani, nesta quarta-feira (31), de 2 a 1, os adeptos do Gigante da Colina ainda solicitam a contratação de um profissional fixo. O próprio treinador interino já admitiu que não pretende assumir o cargo por muito tempo, já que ele foi contratado como auxiliar no Cruzmaltino.
A demanda que ocupa as arquibancadas de São Januário já há algumas rodadas, chegou a imprensa. O comentarista da ESPN Mário Marra levou a questão durante o programa SportsCenter. O jornalista cobrou a diretoria do Vasco por mudanças no cargo, levando em conta a própria opinião de Faro. Segundo Marra, a 777 Partners, empresa que adquiriu a SAF do Clube, precisa priorizar isso.
“Ele é o técnico porque ele assina lá, treina, escala, ele faz as jogadas de bola parada, é esse ponto. É que para mim, ele é mais hoje o cara a ser cobrado. Ou, se preferir, o ‘bode expiatório’ do momento. Porque pra mim, o Vasco precisa sim de um técnico! É claro que eu entendo as argumentações, que a 777 tá chegando, quer fazer um projeto a longo prazo, e que para isso precisa do técnico ideal, não sei o que e tal. Isso tudo eu entendo, eu não sou obrigado a engolir”, defende Mário Marra.
O jornalista da ESPN argumenta que o tão almejado acesso da equipe carioca está diretamente ligado a questão do técnico. Marra chegou a citar Renato Gaúcho e Odair Hellmann, dois nomes que rodeiam o ambiente de São Januário. O comunicador chegou a falar que a 777 Partners precisa investir caso queira elevar o nível técnico do Vasco da Gama.
“Por que? Porque o Vasco é superior a tudo isso e o Vasco precisa voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. Então é seguinte: você está endinheirado, vai contratar um grande técnico e tal? Fique preparado para pagar a multa! De ter que demitir um técnico daqui a dez rodadas do Campeonato Brasileiro. Por que? Tem um lado pior da história. Você tá preparado para pagar mais um ano de Série B? Então paga a multa! Seu ano que vem pode ser péssimo se você não atuar o hoje”, argumenta o jornalista.
