O Palmeiras volta a campo nesta quarta-feira (2), para enfrentar o líder do Brasileirão, o Internacional, às 21h30, no Allianz Parque, em jogo válido pela 7ª rodada da competição nacional. A partida é muito importante para o Palestra por muitos fatores: a pressão em Luxemburgo por parte da torcida cresce a cada dia, a comissão técnica projeta terminar a rodada no G4, o elenco quer começar a apresentar um bom futebol e, por fim, diminuir a diferença para o time Gaúcho que é de 6 pontos. Vale lembrar que o maior campeão do Brasil tem um jogo a menos que o Colorado.
Antes da partida, Lucas Lima conversou com o repórter Rodrigo Fragoso, dos Canais Esporte Interativo. Durante o bate-papo, o camisa 20 comentou sobre as dificuldades que a equipe vem tendo para criar chances de gols, além de abordar razões pelas quais ele mesmo não vem conseguindo ter o desempenho que teve no Santos durante os três anos que jogou na Vila Belmiro, fato que o credenciou a vir para o Alviverde. Lucas defendeu também Luxemburgo, tão criticado pelos torcedores nos últimos dias.
“Claro que é o meia que mete a bola, mas hoje em dia o volante também faz isso e nossos volantes tem ótimo passe. É um pouco da movimentação mesmo (que falta). O professor tem nos cobrado bastante isso, de não só receber no pé, mas muitas vezes receber no vazio, nas costas do jogador. Contra o Santos trabalhamos bastante isso e fluiu bem. Contra o Bahia nós tivemos dificuldade para fazer isso, mas o professor tem cobrado a gente pra fazer essa movimentação. Até eu fazer essa movimentação muitas vezes, mesmo que não seja minha característica, pra não ficarmos um time fácil de ser marcado”, afirmou o meia.
“Lá nós tínhamos um estilo de jogo muito definido, a bola passava muito por mim e isso facilitava a minha vida. Quando eu cheguei no Palmeiras, a bola passava mas o estilo de jogo era diferente. Era mais rápido. Aqui a gente chega na área adversária muito rápido. É o estilo que a torcida.Nesses anos anteriores aqui eu jogava muito mais taticamente, tocava menos na bola, mais perto do gol e não tão solto quanto joguei no Santos, tendo a liberdade de voltar pra buscar, por exemplo. Agora o Luxemburgo tem me dado a liberdade de jogar, mesmo com a responsabilidade de marcar, o que é normal, mas ele tem falado que quer um time mais leve e com mais movimentação. Ele tem cobrado essa dinâmica para eu tentar achar o último passe e deixar o companheiro na cara do gol”, avaliou Lucas Lima.
Ao ser questionado pelo repórter sobre o técnico Vanderlei Luxemburgo, o jogador rasgou elogios ao “Profexô”. Para o camisa 20, de todos os treinadores que passaram pelo Verdão desde a época que o meia chegou a Academia de Futebol, o comandante é o que tem dado orientações que mais se aproximam as que ele recebia enquanto fez sucesso no Santos entre os anos de 2015 a 2017. Por fim, o meia disse que o multicampeão está longe de ser ultrapassado.
“Sem dúvidas, eu tenho a orientação mais próxima daquilo em Santos. Não estou falando mal de outros treinadores, não, só pra deixar claro. A diferença é que eu jogava num time em que eu fazia o time jogar e vim pra um time que eu basicamente não fazia isso. Tinha outros jogadores com mais tempo com essa liberdade. Eu vejo isso de forma natural. É evoluir na forma de jogar, de acordo com a maneira que o treinador pede”.
“Tem uns malucos que falam besteira, não sei se é para aparecer, da mesma maneira que falam que jogador não vale nada. Se é o que eles acham, existe uma maneira melhor de analisar futebol”, concluiu.
