A 777 Partners está em processo de negociação para comprar 70% das ações ligadas a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do CR Vasco da Gama; os valores envolvidos na operação podem chegar aos R$ 700 milhões. Antes das conversas avançarem, como uma forma de empréstimo, o grupo americano adiantou R$ 70 milhões ao Cruz-Maltino.
Estes R$ 70 MI estão gerando polêmica nos bastidores de São Januário. A oposição, liderada por Julio Brant, e a situação, gerida pelo presidente Jorge Salgado, estão em atrito sobre o destino das cifras adiantadas pela 777. Antes da homenagem feita no aniversário de Roberto Dinamite, o clima esquentou.
“Queremos entender o seguinte: qual a destinação que a diretoria está planejando para esses recursos? Primeiro: pediu para quê? A razão do pedido está sendo cumprida? Nós não estamos vendo isso. Reforço no futebol não chegou da maneira como nós esperávamos. Nós, todos os vascaínos. Ficar na segunda divisão é o pior que pode acontecer com o clube”, disparou Brant.
Salgado não deixou barato e respondeu a Julio Brant. O atual mandatário do Almirante traçou seu próprio retrospecto como gestor de empresas e deixou a entender que os R$ 70 milhões em pauta foram usados, em sua maioria, para o acerto de contas que estavam embolando o financeiro do Gigante da Colina.
“Para mim isso é um factóide, porque tudo que a gente paga com os R$ 70 milhões vai estar no balanço do Vasco. Recebemos e estamos pagando tudo que temos que pagar. Conseguimos manter os salários em dia pela primeira vez nos últimos 20 anos. Acabou isso com um ano de administração”, respondeu o presidente.
