Analisando os resultados recentes, os clubes que mais brigam por títulos e se destacam no cenário brasileiro sãoGrêmio, FlamengoePalmeiras.A conquista de taças se deve muito ao trabalho financeiro das diretorias dos três clubes fora de campo, algo comprovado norelatório de Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol, do Itaú BBA, apresentado pelo economista César Grafietti.
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Dentre inúmeros envolvidos,foi divulgado na última terça-feira (18), um documento em que as três equipes foram as exceções, poisobtiveram mais elogios que ressalvas por conta da linha saudável de gestão em um ano tão impactado financeiramente por conta da pandemia da COVID-19.
Durante uma entrevista aoESPN.com.br, André Zanotta, diretor de futebol doFC Dallas, da Major League Soccer (MLS), afirmou que, em meio a gestões tão ruins, os clubes gaúcho, carioca e paulista são as exemplo a serem seguidos pelos rivais.
Grêmio foi 1 dos 4 citados de forma positiva – Foto: Ricardo Rimoli/AGIF.
“Infelizmente, a organização dos clubes no Brasil está longe do ideal. A questão política dos clubes é muito forte. Você vê os clubes grandes se desmanchando, indo para a segunda divisão, com problemas financeiros gigantescos e dívidas quase impagáveis. Qual a credibilidade que um clube europeu vai buscar com um clube desse? Óbvio que tem exceções, vejo o grande trabalho que o Palmeiras tem feito aproveitando a base, o Flamengo se reestruturou desde a época do Bandeira de Mello, o Grêmio com o presidente Romildo fazendo uma gestão brilhante. Infelizmente, são poucas as opções”, começou por afirmar o dirigente, antes de também destacar o modelo recente doRed Bull Bragantino, que Zanotta projetou como destaque a longo prazo no Brasil e que já vem colhendo frutos.
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“Agora, tem o RB Bragantino, eu não tenho dúvida que vai se destacar. É um clube organizado, dentro de uma estrutura muito forte, tem suas parcerias pelo grupo. O Brasil nunca vai ser superado na matéria-prima, a cultura do futebol aqui nos EUA não se compara. Mas, a questão de organização e profissionalização está bem à frente do Brasil”, finalizou.