Ainda sem conseguir reequilibrar as finanças e montar um novo plantel à altura, o Cruzeiro não faz um bom começo de campeonato. Anteriormente à bola rolar, aliás, uma punição da Fifa por conta de dívidas resultou na perda de seis pontos. O time mineiro iniciou o Nacional com prejuízo que ainda não foi recuperado até aqui.
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Neste momento, o Cabuloso está dentro da zona de rebaixamento para a terceira divisão do Brasileiro, em 19° lugar, com apenas doze pontos conquistados. Além de toda a dificuldade em conseguir bons resultados, o Cruzeiro sofre para encontrar um técnico que faça o time jogar. Depois de tentar com Enderson Moreira, foi a vez de Ney Franco, porém, ambos sem sucesso.
O empate com o Oeste no último domingo (11) foi o fim da linha para Ney, que foi demitido após sete jogos no comando da equipe cruzeirense. Como se não bastasse somente os problemas técnicos, o financeiro é onde tudo começa. Com dívidas ultrapassando a casa dos R$ 300 milhões junto à União, o Cruzeiro foi excluído do Profut.
O programa permite que os clubes refinancie suas dívidas e a exclusão do time mineiro prejudicou ainda mais a “remontagem” do clube. No entanto, um Projeto de Lei (PL) que já foi aprovado pelo Congresso Nacional está em vias de ser aprovado. Com ele, clubes que foram banidos do Profut poderão parcelar seus débitos novamente.
Qual é o foco do Cruzeiro na Série B?
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A decisão final está nas mãos do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que tem até quarta-feira (14) para vetar ou aprovar essa nova lei. Desta forma, caso Bolsonaro aprove, o Cruzeiro ganha uma sobrevida para continuar sua missão de retornar à Série A e afastar a crise de uma vez. Por ora, o Gigante Incontestado foca em não cair para a terceira divisão.