Ainda sem conseguir reequilibrar as finanças e montar um novo plantel à altura, o Cruzeiro não faz um bom começo de campeonato. Anteriormente à bola rolar, aliás, uma punição da Fifa por conta de dívidas resultou na perda de seis pontos. O time mineiro iniciou o Nacional com prejuízo que ainda não foi recuperado até aqui.

Foto: Andressa Anholete/Getty Images
Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Neste momento, o Cabuloso está dentro da zona de rebaixamento para a terceira divisão do Brasileiro, em 19° lugar, com apenas doze pontos conquistados. Além de toda a dificuldade em conseguir bons resultados, o Cruzeiro sofre para encontrar um técnico que faça o time jogar. Depois de tentar com Enderson Moreira, foi a vez de Ney Franco, porém, ambos sem sucesso.

O empate com o Oeste no último domingo (11) foi o fim da linha para Ney, que foi demitido após sete jogos no comando da equipe cruzeirense. Como se não bastasse somente os problemas técnicos, o financeiro é onde tudo começa. Com dívidas ultrapassando a casa dos R$ 300 milhões junto à União, o Cruzeiro foi excluído do Profut.

O programa permite que os clubes refinancie suas dívidas e a exclusão do time mineiro prejudicou ainda mais a "remontagem" do clube. No entanto, um Projeto de Lei (PL) que já foi aprovado pelo Congresso Nacional está em vias de ser aprovado. Com ele, clubes que foram banidos do Profut poderão parcelar seus débitos novamente.

A decisão final está nas mãos do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que tem até quarta-feira (14) para vetar ou aprovar essa nova lei. Desta forma, caso Bolsonaro aprove, o Cruzeiro ganha uma sobrevida para continuar sua missão de retornar à Série A e afastar a crise de uma vez. Por ora, o Gigante Incontestado foca em não cair para a terceira divisão.