Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro e remanescente do time que foi rebaixado na temporada passada, o goleiro Fábio espera que o clube possa entrar nos trilhos o mais rápido possível, para que volte a desfrutar dos períodos maravilhosos de um passado recente. O guarda-redes também desejou sorte ao novo mandatário Celeste, Sérgio Santos Rodrigues.
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Em entrevista ao programa “Troca de Passes”, o goleiro declarou que a equipe passou por um ano e meio de desgraça durante a última gestão, mas que acredita que este tempo não poderá apagar tantas outras boas administrações que levaram a torcida cruzeirense a comemorar muitos títulos e, também, possibilitaram que o clube tivesse status de ser um dos mais temidos do Brasil.
Fábio quer que o Cruzeiro volte aos trilhos rapidamente. FOTO: Bruno Haddad / Cruzeiro
“Depois de um ano e meio de muita confusão em todos os aspectos, dentro de campo, fora de campo, uma guerra muito forte nos bastidores e principalmente na política. A gente espera uma nova etapa com o novo presidente. Que a gente possa estar no trilho, como sempre foi na história do Cruzeiro, com credibilidade, infraestrutura, boas administrações. Não podemos deixar um ano e meio de desgraça apagar toda essa história”, disse o arqueiro.
Além de lamentar a situação que o clube está vivendo no momento, Fábio também falou sobre a polêmica da semana: a punição apilicada pela FIFA, que tirou 6 pontos do Cruzeiro antes do início do Brasileirão devido ao não pagamento do volante Denilson. Para o jogador, a diretoria tentou fazer de tudo para evitar uma punição, mas com o tanto de dívida que o instituição tem tornou a situação insustentável.
“Os gestores tentaram de todas as formas evitar a perda dos seis pontos. Mas os outros clubes não querem negociar. Por que iriam negociar agora, se o Cruzeiro já ficou seis anos sem pagar? Tem uma ordem de pagamento. E nesses seis anos, os gestores antigos, cientes da dívida, não evitaram essa dívida. Não evitaram que fosse para a Fifa. É um preço alto que estamos pagando por algo que poderia ser evitado há seis anos”, completou.